a política na vertente de cartaz de campanha

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Mais uns que se juntaram à campanha negra

 estudo BPI A ironia de Sócrates e as contas do BPI
O nosso querido PM ficou irritadíssimo com o recente estudo do BPI onde se demonstra que o sector público já deve o equivalente à totalidade do nosso PIB. Bramou contra esses infames banqueiros causadores da actual crise, como se num rebanho todas as ovelhas fossem negras. Por acaso, possivelmente mesmo por acaso, este estudo não veio dos falidos BPN ou BPP. Nem do BCP do amigo Vara nem do BES do amigo Pinho. Veio de alguém que ousou passar por cima da propaganda oficial e isso é inaceitável. Mais uns que se juntaram à campanha negra.


4 comments :

  1. Isabel Magalhães disse...
     

    O "nosso" (salvo seja) PM é uma vítima... tadinho.

  2. Unknown disse...
     

    Olá Jorge!
    Gostaria da tua opinião esclarecida sobre isto:

    http://peroladecultura.blogspot.com/2010/01/acordo-ortografico-discordia-acesa.html

    Bj.

  3. j. manuel cordeiro disse...
     

    Aqui fica a resposta que deixe à Lelé Batita no seu blog:

    Sobre o acordo tenho uma opinião difusa e nem pensava escrever sobre o assunto. Mas já que me puxaste para a conversa, cá vai. Vejo a questão por dois aspectos:

    1. a abordagem da questionável mudança pela força da lei e

    2. o prisma das vantagens que a união traz.

    A língua não é uma coisa estática, di-lo alguém (eu) leigo na matéria mas ciente das abordagens prescritivas em oposição às correntes descritivas da língua.

    Os acordos normativos são importantes. Não fossem eles, ainda em Portugal se media o milho em alqueires e em outras unidades nos restantes países. Neste aspecto, a língua como ferramenta ganha com a uniformização. Textos publicados cá seriam iguais noutras regiões onde se fale português. Mas é precisamente neste aspecto que entra a inutilidade da mudança, já que a escrita não passará a ser comum. Haverá algumas aproximações e, a não ser que outras se sucedam, a inutilidade do acordo é patente.

    Quanto à mudança pela legislação, parece-me um caminho sem destino. Se alguém teimar em escrever de acordo com a ortografia que aprendeu, o que lhe sucederá? Vai presa? E quem escrever com a nova ortografia mas com erros, fica livre?

    Na minha opinião e porque entendo a língua como algo que muda, aceito que um acordo ortográfico definisse um dicionário e uma gramática comuns. Mas julgo que estes instrumentos da língua devem reflectir a língua viva e não a língua idealizada por alguns. O resto é política.

  4. j. manuel cordeiro disse...
     

    É uma vitima, realmente, Isabel. Eu cá estou não tenho pachorra para chorões :)

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