a política na vertente de cartaz de campanha

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O Público já vota nestas eleições

Faz 19 anos hoje,  o Público . Recordo-me da frescura do seu lançamento, com cor diária e grafismo arrojado. Dos conteúdos, recordo-me do enfado que me causavam as primeiras páginas, dedicadas à política nacional, saltando para as centrais onde havia os temas da ciência e, primeiro até, para a última com o Calvin & Hobbes. Hoje ainda olho com prazer para a última página mas a minha leitura inside também nas primeiras, por forma a me inteirar do que inventará a seguir a inumera classe que mais afecta a minha vida.

Entre as diversas remodelações, a última desiludiu-me, talvez por se ter webizado, mas agora habituei-me. É precisamente na web que o jornal mais brilha, com os diversos trabalhos que vão bem para além do que uma edição impressa permitiria: foto-galerias, dossiers, comentários, Twingly. Mas como irá tudo isto converter-se em dinheiro? Sem o vil metal, como alguns lhe chamam, não se pode pagar a jornalistas e sem estes, as notícias são cada vez mais um corta&cola dos comunicados de imprensa do governo e da oposição. E um jornal não pode ser um megafone das agencias de comunicação.

O Público chega ao ano de todas as eleições na maioridade. Irá votar?