a política na vertente de cartaz de campanha

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Carrinhos de choque


Para quê ter um carro eléctrico, supostamente amigo do ambiente, indefinido em termos económicos (a relação custo/benefício não é o ponto, segundo o ministro da economia) quando se pode ter um veículo verdadeiramente ecológico e sem dependência energética quanto aos combustíveis fósseis?


Basta esperar que os pólos derretam, como se tem afirmado por aí e logo se poderá ir até qualquer ponto do globo neste novo transporte individual. E ainda torna desnecessários ginásios e directivas europeias sobre alimentação saudável, já o exercício é prato forte nesta forma de locomoção.

Só falta esclarecer um ponto, problema também comum a estes novos carrinhos de choque: se estes veículos vão pagar apenas 30% de imposto automóvel e se não estão sujeitos ao ISP da gasolina e do gasóleo, onde vai o Estado buscar estes impostos? Hipóteses:

a) o Estado passa a gastar muiiiiito menos (sim, sim, e o Pai Natal foi com o coelhinho mais o palhaço ao circo) ou

b) a parvoíce passará a pagar imposto (o que daria muito jeito desde que os políticos não se auto-isentassem).