A minha primeira
Loja do Cidadão, Laranjeiras, Lisboa. Numa cena à Gato Fedorento, lá fui buscar o registo criminal para um certo fim. Estacionar no parque pago da Emel, subir ao 2º andar, ficar agradavelmente surpreendido por não estar ninguém à espera, fazer o pedido, pagar e vir embora com o papel.
O papel! Tal como os Fedorentos.
Portanto, num espaço de 10 minutos estava despachado. Quando vou pagar o parque, pedem-me 60 cêntimo, uma hora. Confesso que esperava pagar 10 minutos, inocência a minha.
Primeiro foi toda a publicidade a essa lei que veio obrigar ao fraccionamento da hora nos parques de estacionamento. Depois o golpe dos respectivos proprietários, fazendo subir consideravelmente os preços e desculpando-se que só entrar no parque já está a dar despesa (lembra-me a taxa de activação da PT, que se revelou ilegal...). E finalmente a constatação de que a lei não está a ser aplicada.
Explicou-me a moça que em Lisboa todos os parques municipais não têm o pagamento fraccionado, como manda a lei. Ao que eu deixei a minha reclamação, nem que não seja para a estatística. Fiquei a saber que muitas outras pessoas já haviam feito o mesmo: não sei se aquele era o primeiro livro, mas ia a meio.
Belo exemplo que o Estado dá.
Ora os meus parabéns por não ser um daqueles cidadãos que só fala, fala e não escreve nada.