a política na vertente de cartaz de campanha

Buzz this

Tanta demagogia...

Maria de Lurdes Rodrigues dixit:

"Mas essas aulas [de substituição] têm de ser de qualidade, permitindo aos alunos tirar todo o partido delas e assim melhorarem os seus resultados escolares" [...]

Admitiu ainda que, em alguns casos, as aulas de substituição são encaradas como "meros espaços para jogos ou entretenimento".

Em todas as profissões há pessoas que faltam, seja porque se atrasaram, seja porque tiveram um assunto pessoal a tratar, seja porque adoeceram, seja lá pelo que for. Pelo que tenho lido, os professores se faltam têm que justificar a sua falta, como em qualquer outra profissão. Questão: Têm eles mais possibilidades de justificar as suas faltas do que a restante função pública? Sinceramente, não sei. Mas o meu palpite é que não. Até porque se fosse esse o caso, já o assunto teria sido apontado pelo ME.

Então porquê esta insistência em que os professores faltam demasiado? De uma vez por todas, gostava de ver ver uma estatística que agrupasse as faltas dos professores por categorias. Para saber quantos faltam por doença, quantos faltam por licença de parto, quantos faltam à conta das férias, etc. Isso permitiria de uma vez por todas esclarecer se os professores são ou não baldas.

Independentemente disso, considero que as aulas de substituição, na forma como foram criadas, são uma boa bodega. Então, professores que não são da cadeira vão dar uma aula de substituição?! É mesmo para inglês ver. E mesmo que sejam da mesma área e que o professor que faltou tenha deixado uma aula preparada, aceitar as aulas de substituição é admitir que em vez dum professor bem que lá podia estar uma máquina - uma televisão por exemplo, que seria a mesma coisa! Ora venha lá a tele-escola de volta!!! (lembram-se?)

Onde é que está a relação pedagógica, tão amada dos nossos pensadores do Ministério da Educação?


2 comments :

  1. Anónimo disse...
     

    Cá para mim, a ministra, tem cara de quem tem falta de qualquer coisa. As gajas com cara de enjoada, como ela, são gajas que não vêem o padeiro há muito tempo.
    Sai um "salpicão" para a ministra, faxavor.

  2. Anónimo disse...
     

    Dirija-se a qualquer escola e tente saber as faltas dos professores.
    Os professores faltam.
    E não interessa se faltam mais que os outros. Faltam por conta das férias , mas depois gozam exactamente as mesmas férias que os professores que não faltam. E o conselho executivo é obrigado a conceder a falta justificada por desconto de férias.
    Durante muitos anos os artigos eram norma. Faltava-se porque se podiam dar os artigos. A situação foi mudando e hoje felizmente muitos professores fazem todos os sacrificios para não faltar. Mas não era assim
    Aliás se não existissem faltas so professores não tinham necessidade de fazer substituições e logo não protestavam

Enviar um comentário