Flexigurança poderá custar mais do que a Ota
Importar flexissegurança custaria 4,2 mil milhões de euros por ano.
Quatro mil e duzentos milhões de euros por ano, dinheiro mais do que suficiente para construir um aeroporto na Ota. O valor foi calculado pela Comissão Europeia e demonstra o elevadíssimo custo da implementação de um sistema de flexissegurança tal como existe em alguns países europeus.
Se, entre 1997 e 2004, Portugal tivesse adoptado o mesmo nível de segurança dado na Dinamarca, Suécia e Holanda (os três países que mais dinheiro despendem nestas políticas), então teria gasto mais do dobro do que, de facto, gastou.
Comentário
A questão está mesmo no "se". Olhando para as técnicas PS deste governo, o que se pretenderá será mais a flexi e menos a segurança. O custo será então um falso problema, claro.
Suécia, Dinamarca e Holanda? Deve ser engano! A comparação devia ser feita com o Ruanda, Darfur ou Costa do Marfim...
Abraço
pois.... a esses desertos.
A última parte(comentário) diz tudo e um representante do governo (não vi que era, porque estava a jantar) também disse. Estes custos só se verificavam se o modelo fosse aplicado "mecanicamente" em Portugal. Mas um projecto deste, é obvio que vai ter de ser ajustado à nossa realidade. Ou seja (digo eu): vai haver mais flexibilidade nos despedimentos e o Zé é que fica "a bater com eles" numa laje.
É o costume que é para a malta não estranhar.
Ora! Mais uma vez não leram o texto até ao fim! Pensaram que essa tal de flexisegurança tinha a ver com a flexibilidade de nos poder pôr a todos na rua desde que eles ficassem em segurança!
Aliás o mesmo se passa em muitas das "cópias" que por cá implementam! Leiem o título e água vai...
pita-cega, maria lisboa: já que sobre as intenções dos gajos não tenho dúvidas, apenas vacilo num ponto: será o zé povinho vai aguentar caladinho ou, contra todas as expectativas, um dia a malta corre com eles?
lêem... lêem... lêem... não vou chegar aos 100! mas devia! :(
Espero mesmo que acordem antes que o "céu nos cai totalmente em cima"!
Mas sabes... pelo que conheço da história deste povo é muito difícil o povo, mesmo quando acorda, espreguiçar-se, quanto mais levantar-se.
Do que sei, sempre esperou que um grupo de forcados pegasse o boi pelos cornos para depois entrar no fim (quando tudo corre bem) para ajudar o rabujador