a política na vertente de cartaz de campanha

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José Che Sócrates

Aparentemente, Sócrates passou a fazer política como quem trava uma guerra de guerrilha. É o que se poderia dizer dos ataques surpresa com que nos brindou nos debates do orçamento e, agora,  da educação.

No primeiro caso, anunciou de rompante investimentos no sector da saúde, desviando para temas laterais o foco que normalmente incidiria na forma como o nosso dinheiro seria aplicado. Um anuncio que poderia ser feito em qualquer circunstância mas era preciso usar o elemento surpresa.

Ontem, no debate sobre a educação, repetiu a táctica. Anunciou - reparem na nuance - que o Conselho de Ministros iria aprovar um novo modelo gestão das escolas, com destaque para o regresso do papel do Sr. Director. Importantes ou apenas cosmética, estas medidas surpreendem pelo facto do PM saber de antemão o que se vai passar num futuro Conselho de Ministros. Os senhores ministros do Conselho só têm é que fazer o que o chefe lhe diz e mais nada. "Yes man" do melhor.

Quem sabe se cansado de ouvir dizer que o seu governo nada tem de esquerda, Sócrates não foi beber inspiração junto das tácticas que usou Ernesto Guevara de la Serna? José Che Sócrates, pois claro.


1 comments :

  1. Pata Negra disse...
     

    E quando lhe convem mudar de tema;
    E quando há que representar o número das medidas;
    E quando há cortes para mostrar;
    E quando há que mostrar autoridade;
    E quando não há mais nada para dizer;
    - Há que anunciar mais uma machada no sistema educativo português!
    De machada em machada até só ter aparas!
    Um abraço sem teleponto

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