A vertigem da perda voluntária de privacidade
No Ferrao.org: Ellen Nakashima - Liga o iPhone, toda a gente saberá onde estás. Ou a forma como, contrariamente ao 1984 de Orwell, as pessoas voluntariamente optam pela perda de privacidade.
N'O Insurgente dois artigos muito interessantes:
- Pedro Adão e Silva no Diário Económico: O admirável mundo dos ‘chips’ sobre essa ideia de incluir chips nas matrículas automóveis;
- FGC, em jeito de premonição acertada, escreve no texto As You Go, Darling:
«Há, pelo menos, uma razão para seguir com alguma atenção o debate político britânico: o socialismo português é um socialismo de “terceira via em segunda mão”, um blairismo importado, autárquico e neo-corporativo. Por isso, as más ideias de hoje no Reino Unido têm uma elevada probabilidade de constituírem as péssimas “propostas” dos amanhãs lusitanos.»
Temos de pensar na forma de baralhar o Big Brother. Por exemplo, quanto a mensagens de e-mail vigiadas por supercomputadores à procura de palavras-chave, empanturremo-los com elas. Cada e-mail que enviarmos, seja a quem for, deverá ir codificada com todas as palavras-chave que eles procuram. As válvulas hão-de acabar por estoirar.