a política na vertente de cartaz de campanha

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Cai a máscara


 
 Se havia dúvidas, acabaram. O que importa ao ME são as estatísticas do sucesso educativo. Os números. O que os alunos aprenderam é irrelevante.
 
A pressão para os professores passarem os alunos não foi suficiente para a passagem plena. A própria ministra já havia abordado o tema do sucesso pleno.
 
O ECD, as avaliações, os objectivos individuais e a burocracia associada ao chumbo não estavam a ser suficientes. Venha a passagem por decreto, cópia ao que parece da Finlândia. Acontece que em Portugal não vivem os filandeses. Mas se eles são assim tão bons, porque não se trás para cá, além dos inspiradores modelos, também o secretário de estado e o ministro da educação finlandês?


3 comments :

  1. Pata Negra disse...
     

    As coisas chegaram a um ponto que, agora, o melhor é deixar bater tudo no fundo - peçamos perdão á geração sacrificada. A Maria Ministra dá votos, os votos vem das pessoas, as pessoas têm filhos, os filhos andam na escola - não adianta explicar. O melhor é deixá-los acabar de vez com a educação. No estado a que as coisas chegaram é melhor começar tudo de novo.
    Um abraço contra-educativo

  2. Anónimo disse...
     

    A ministra e o governo são péssimos. Mas o que dizer de quem confunde o Conselho Nacional da Educação com o Ministério da Educação.

  3. j. manuel cordeiro disse...
     

    Ó Alexandre, não há confusão nenhuma. Não adianta lançar areia ao ar. Valter de Lemos mostrou-se aberto à ideia e a própria ministra já afirmou que o pleno sucesso está ao alcance no horizonte próximo. É preciso ir buscar a citação exacta?

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