Lis-BOA-casa - II: por qué se callam?
Período * | Presidente | Partido / coligação * | N.º de casas atribuídas | Duração aproximada do mandato (meses) | N.º médio de casas atribuídas por mês |
1979 a 1989 | Krus Abecassis | CDS / PSD | 200 | 132 | 1,5 |
1989 a 1995 | Jorge Sampaio | PS-PCP-MDP/CDE-PEV | 153 | 84 | 1,8 |
1996-2001 | João Soares | PS/PCP/PEV/UDP | 281 | 72 | 3,9 |
Janeiro 2002 a Julho 2004+Março a Outubro 2005 | Pedro Santana Lopes | PSD / CDS-PP | 155 | 24 (18 + 6) | 6,5 |
2004 e 2005 (7 meses) + Outubro de 2005 e Maio de 2007 | Carmona Rodrigues | Independente / PSD | 112 | 15 (7 +8) | 7,5 |
Maio de 2007-Outubro 2007 | António Costa | PS | 69 | 17 | 4,1 |
* informação imprecisa, obtida em
sugestões de correcção são bem vindas.
Este gráfico do n.º médio de casas atribuídas por mês tem a particularidade de mostrar que a actividade senhorial da CML tem vindo a crescer. No mandato de António Costa este número diminuiu mas temos que ter em mente que ainda falta algum tempo para as autárquicas e não sabemos onde chegaria se não tivesse rebentado esta escandaleira.
Outro dado interessaste reside na própria frequência das atribuições. No maior dos picos pouco passa das 7 casas atribuídas por mês (valor médio). 7 por mês, em 22 dias úteis. Dá 3 dias completos para estudar cada caso. Então mas ò gente, meter uma cunha demora apenas o tempo dum telefonema! Metem-se com critérios "definidos pelo menos desde 2004" (Helena Roseta dixit) e depois queixam-se que a produtividade é baixa!
Os partidos políticos costuma andar sempre à cata duma boa temática para as parangonas. Pois aqui está uma. Será que não a usam por estarem todos no mesmo caldeirão?
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