Então mas afinal o modelo não era o único possível? E a existência de problemas não era apenas uma fantasia dos professores que apenas não queriam ser avaliados?
Vá lá sr.a ministra, peça desculpa pelos sucessivos insultos que sairam do seu ministério. Os problemas que agora descobriu já são denunciados pelos profs desde que o modelo foi apresentado.
adenda
«Por outro lado, os resultados dos alunos não contarão para a avaliação dos professores, “por dificuldades técnicas e de concretização que exigem mais tempo para ser aplicada com confiança”.»
Isto implica que boa parte do trabalho que tenha sido feito até agora será deitado fora. Até imagino que seja preciso refazer muita coisa. Será? Se sim, ironia das ironias, ainda vai trazer mais trabalho aos profs!
«a observação das aulas apenas se realize por solicitação dos professores, é indispensável “para a classificação de muito bom ou excelente”»
Comprova-se que a tese do ME sobre a avaliação ser essencial para melhorar a qualidade do ensino é meramente um pretexto. Todo este esquema consiste, podemos concluir, em seriar professores para o acesso ao segundo escalão da profissão. E a divisão da carreira docente não passa duma forma de reduzir os gastos com pessoal.
Uma chapada de luva branca para todos os que aplaudiram a ministra com a sua coragem reformadora que, diziam, melhoraria o ensino.
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Conciso e certeiro. Bravo!