Coitadinhos e professorzecos
«"Face à incapacidade dos deputados, importar-se-ia de ler o artigo da lei que torna obrigatório a entrega dos objectivos individuais. E o artigo que diz que o conselho executivo pode substituir o professor na realização desse procedimento", pediu, por exemplo, a deputada Luísa Mesquita, sem obter resposta.»
Se estes idiotas tivessem vergonha na cara abandonariam o cargo depois desta infeliz atitude. Depois há aquele que faz o choradinho que é insultado nas manifestações de rua. Palhaçada.
GV tem resposta à altura:
“Eramá… Hiu! Hiu! Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d’Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande aleivosa! Tua mulher é tinhosa e há-de parir um sapo chantado no guardanapo! Neto de cagarrinhosa!
Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão que te caiu! A mulher que te fugiu per’a Ilha da Madeira! Cornudo atá mangueira, toma o pão que te caiu!
Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita de coelha, pelourinho da Pampulha! Mija n’agulha, mija n’agulha!”
E, se o santo ministério que vier a seguir, acabar de vez com titulares e aspirantes a titulares e dividir a carreira entre "coitadinhos" e "coitadões"?
Um abraço cada vez menos esclarecido
Pata Negra, excelente ideia mas sem esquecer a divisão lógica do ME em porcas amestradas e porcalhões ;)
Jorge Pedreira enche a boca com a lei mas foge a dizer exactamente o que ela estatui e a identificar o articulado que invoca. É natural: ele próprio não sabe o que está na lei. Não sabe o que está na lei porque a lei é vaga e ambígua; o texto foi redigido assim, propositadamente, de modo a poder sempre significar o que o governo e os seus comissários políticos quiserem que ele signifique. Maximiza-se o seu potencial de ameaça e chantagem. A isto chama-se trafulhice e falta de carácter.
No mesmo debate, Jorge Pedreira tem o desplante de tentar ensinar a uma Deputada da Nação - que, ao contrário dele, foi eleita - como deve cumprir as suas funções. A isto chama-se atrevimento - se é que não configura mesmo um crime de injúria à autoridade.