a política na vertente de cartaz de campanha

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Quatro anos a engonhar

Foram quatro anos a engonhar, este governo de maioria absoluta, com oposição nula e com um presidente ámen. Faltava ainda alguma coisa para que tivesse sido uma governação de excelência? Sim, claro: honestidade e competência.

Aqui ficam alguns dos sucessos:
  • Menos saúde: mais serviços fechados e nada de novo.
  • Total ausência de justiça que funcione: para além de duas aplicações informáticas (Citius e Habilus) que mais complicam do que simplificam, nada. Nem mesmo o provedor de justiça foi nomeado, passados oito meses desde o fim do anterior mandato.
  • Educação em pantanas: o único objectivo, que nem era o declarado apesar de ser o real, foi cortar nos gastos com os salários. Para isso nem hesitaram em pretender que avaliam. Construiram uma campanha, negra se quiserem, que descredibilizasse um grupo profissional para depois ganharem o país mesmo que perdessem os professores, como disse a própria ministras.
  • Total mixórdia entre estado e negócios privados: banca, Qimonda, Magalhães, PINs, Almeraleja, combustíveis, obras públicas. Se o estado se ausentasse dos negócios, tudo parava. O problema está nesta autofagia, pois nada disto vive sem impostos.
  • Desiquilibrio nas contas: o défice externo bateu o máximo de sempre; o défice das contas públicas não melhor, contrariamente à propaganda e como já aqui foi repetidamente referido; o estado continua sem pagar o que gasta. A encenação apenas ficará em palco enquanto o nível de impostos continuar a aumentar e o estado for caloteiro.
Outros quatro anos de enrolanço? Não obrigado. Por mim votarei em quem se propor efectivamente meter a justiça funcionar. Não existe país sem justiça, onde se passam anos até um problema ver solução nos tribunais. Não há país nem democracia.