Entender as pressões
«O primeiro-ministro, de acordo com a lei, pode prestar depoimento por escrito, obtida a autorização do Conselho de Estado. E, no interior do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), há duas teses: uma, a dos procuradores do processo (Vítor Magalhães e Paes de Faria), que defende a inquirição de Sócrates, a segunda, que já terá sido sugerida verbalmente pela directora do DCIAP Cândida Almeida, vai por uma linha de que não havendo suspeitas, nem indícios, não há qualquer necessidade de ouvir José Sócrates. No fundo, seria a mesma solução que a do processo Portucale, no qual há suspeitas de financiamento ao CDS/PP, mas Paulo Portas, como líder do partido, nunca foi ouvido no inquérito.»
Quando alguém bota faladura na comunicação social e esse alguém até é hierarquicamente superior, isto é ou não uma forma de pressão sobre os subordinados?
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