Atendendo à prática de mandar o dinheiro para o estrangeiro, para offshores, "sabe-se" lá para quê, mas na certeza de que lá estaria melhor do que cá, pois de outra forma não se dariam ao trabalho, resulta obviamente que a solução para a nossa justiça é manda-la também para o estrangeiro. De preferência para os EUA onde a maior fraude financeira da história foi julgada em alguns meses. Imaginem só a brevidade que processos, cá intermináveis, não passariam a ter. Um Freeport? Semanas. Uma Casa Pia? Qualquer quinzena bastaria. Apitos dourados? Um intervalo para café e sentença feita. Operações Furacões? Resolvido no intervado da Casa Pia. Quais reformas do mapa judiciário qual carapuça. Portugal precisa é de um offshore para a justiça.
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Mas, meu caro, a justiça portuguesa não está já de férias, algures em parte incerta, desde há muito?
Não será no estrangeiro? Quiçá em Angola ou noutra grande democracia africana?
O famoso "pa(c)to para a justiça", -patos somos todos nós- não foi nada mais que o perpetuar deste sistema de justiça que está em morte cerebral... duvido muito que alguma vez possamos rejubilar com sentenças, como a que que foi aplicada ao Madoff.