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Fotos: Tejo

Semana das fotos - parte 1 /5 (ver todas)


O tema desta semana é a fotografia. Colocarei algumas minhas, outras que gosto e abordarei alguns truques que fui aprendendo. Também escreverei um pouco sobre o Photoshop.

O primeiro post da série é sobre uma sessão de foto que fiz recentemente à beira Tejo. Nada de especial, apenas experiências para testar o uso de um monopé que recentemente comprei.

Mas há um detalhe que justifica a publicação: os novos bancos que António Costa está a instalar ao longo da margem do Tejo (ver fotos mais a baixo). E o que têm de especial? Bom, em primeiro lugar são muitos, depois não havia lá nenhuns e, por fim, são modernos. Boas notícias, então? Nim. Se os bancos durarem até às eleições é uma sorte. Então não que são feitos de alumínio e têm uns pés ridiculamente finos e agarrados à base do banco por uns meros parafusos? Basta abanar um destes bancos para logo se ver que aquilo não é robusto. Mas lá está, não se pode ter tudo. Ou são modernos ou são resistentes. Será que teria mesmo de ser assim? Há cada forma de estoirar dinheiro dos impostos.

Mas passemos à sessão de fotos



Aqui eram 7 da tarde, muito sol e um rio inteiro para desfrutar. Bom, quase todo. Lá ao fundo vê-se a muralha de contentores.





Aqui é onde o rio mais fervilha de peixe, tainhas no caso. Há quem as pesque, o que acho incrível pois elas estão ali à lambugem de um dos esgotos que vazam directamente para o rio!





Por esta hora já o sol descia, tornando a luz mais suave. Chegámos ao momento da luz dourada. Acontece duas vezes por dia, ao amanhecer e ao anoitecer. É óptimo para fazer uma dessas famosas fotos de postal, com as cores a ganharem um mágico tom dourado.





Continuando a caminhada, cheguei ao Museu da Electricidade. Aqui usei um filtro polarizador para carregar mais uma parte do céu, ajudando ao ar sinistro que esta perspectiva já dava à foto.





Em frente a este edifício está um destes fantásticos bancos.





Repare-se no aspecto frágil.





Entretanto a noite foi caindo. Aqui o filtro polarizador carregou bem os azuis, dando um aspecto invulgar à paisagem.





Esta foto foi feita com 1 segundo de exposição, usando o monopé para que não tremesse. Não substitui um tripé mas já permite fotografar a velocidades que normalmente deixariam mais tremido do que varas verdes.





E por fim, noite escura e lua cheia.


2 comments :

  1. Isabel Magalhães disse...
     

    J;

    Uma boa selecção. Gostei de ver.
    Estou mal equipada para fotografia digital. Tenho uma pequena compacta da Olympus com 3.2 Megapixels... a lente é boa, (a marca é garantia de qualidade) mas não passa de uma 'point and shoot'.
    'Arrumadinhas' no armário tenho duas boas SLR... para suporte em papel.

    Gostei de saber dos banquinhos do PCML. ;)

    Abraço

    I.

  2. j. manuel cordeiro disse...
     

    Uma SLR é sempre óptimo, mesmo que de filme. Nestas o único problema é preço das fotos. Por acaso até acho interessante não ter a foto logo disponíveis como nas SLR digitais. Mais tarde, quando as fotos ficam prontas, é mais uma ocasião de rever um momento que mereceu a foto. Nas digitais, como o custo de cada foto é marginal, não se pensa a foto. Dispara-se. Por outro lado, a curva de aprendizagem é bem mais curta...

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