Desconheço as circunstâncias, pelo que não me pronunciarei a favor ou contra no caso em que «
professor com blogue humorístico vai mesmo deixar a Universidade do Minho». Mas há dois aspectos que realço:
- Espanta-me e de sobremaneira que o Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho se tenha pronunciado sobre o facto de o professor em causa ter um blog pessoal de carácter humorístico. Se isto não é uma polícia de costumes, não sei o que será.
- Em Portugal há uma tradição cronicamente triste de não cumprir horários, prazos e muitas regras de malha apertada. É assim em todo o lado a tal ponto que se pode contar com este incumprimento ao fazer planos. Claro que depois quem zela pelo seu cumprimento pode sempre transfigurar-se em escrupuloso defensor das regras escritas, o que é sempre conveniente quando a verdadeira motivação não é publicamente aceitável. Não faço ideia se tal se passou no presente caso mas que isto acontece, acontece.
Relacionado:
Não te pronuncias por medo ou porque não te interessa?
Eu pronuncio-me. Já o fiz, até. Este tipo de "bozos" já encerram, mais do que uma vez, blogs. Portanto sei do que estou a falar.
Não me pronuncio porque, como escrevi, não conheço as circunstâncias. Tenho alguns pruridos em entrar em ondas antes de perceber o que está em causa.
Para o prurido aconselho o DECUBAL. É de venda livre e custa à volta de €16,95, mas se quiseres marcamos uma consulta, visitas-me e passo-te a receitinha. :)
Desculpe, mas vocês não conhecem o caso.
1. O Conselho Científico nunca comentou o blog.
2. O visado utilizou esta situação para escamotear a falta de rendimento em termos de trabalho cientifico.
3. Basta de carneirismo.
O comentário anterior é da paulapp, a agente de relações públicas ao serviço da UM:
http://sol.sapo.pt/blogs/paulapp/archive/2009/07/19/Daniel-Lu_ED00_s_2C00_-uma-Peti_E700E300_o-que-eu-n_E300_o-vou-assinar.aspx
@Anónimo das 13:54
Os autores de blogs, quando experientes, têm forma de saber inclusive quem são os visitantes, portanto vá dar palha à mula que o mal é falta do que ter para fazer.
A questão não se prende com o que parece óbvio. O que está inerente a este caso é a não separação do que é o trabalho pessoal e o trabalho esperado pela UM. Quantos docentes do CC da UM é uqe podem honestamente afirmar que são exemplos de boas práticas?
Ó Flis! Dá um saltinho ao meu blog para veres que afinal a razão era bastarda!