a política na vertente de cartaz de campanha

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Diz que foi para salvar a economia

É de recordar a promessa de Sócrates quanto ao regime dos ajustes directos:
"Só nessas duas áreas [rede escolar e eficiência energética] serão permitidas ao Estado, autarquias e regiões autónomas fazerem um ajuste directo com a exigência de consulta a pelo menos três entidades. Haverá um reforço de transparência suplementar", sublinhou José Sócrates, que assegurou ainda que "as firmas consultadas, os vencedores e os montantes dos concursos" serão publicados.

E depois comparar com a realidade:
Quase todos os contratos de obras públicas celebrados nos últimos três meses foram por ajuste directo. Segundo os dados do Observatório de Obras Públicas, que está a recolher a informação prestada desde o dia 26 de Junho, do total de 4023 contratos firmados até à passada sexta-feira, houve ajuste directo em 3957 deles.

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3 comments :

  1. António de Almeida disse...
     

    O Estado transformado numa enorme gamela...

  2. Anónimo disse...
     

    " Quase todos os contratos de obras públicas celebrados nos últimos três meses foram por ajuste directo." E, quantos destes contratos foram ou não para a rede escolar. Só por uma questão de clareza.

  3. j. manuel cordeiro disse...
     

    Ora aí está um dado de que não disponho. Simplex mas não muito, já que informação detalhada é coisa que não abunda. Se tiver esse número, p.f. partilhe. Em todo o caso, como duvido muito que as obras autárquicas tenham sido quase só na rede escolar, tenho uma forte impressão que há muito nos ajustes directos para além do anunciado. O que, de resto, parece ser confirmado por uma visita a este site: http://transparencia-pt.org/?search_str=ajuste+directo

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