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Windows 7

«Quem quiser o novo Magalhães pode ir fazer fila para a porta das maiores superfícies de retalho de electrónica.», Ana Rita Guerra no i.

Sim, sim, é daquelas coisas que certamente acontecerão. Enfim, não percebi bem se isto era para ser um artigo noticioso ou de opinião.

Sobre o lançamento do Windows 7, a jornalista fala do fiasco que foi o Vista e que «não é fácil para uma empresa como a Microsoft encaixar isto - que o sistema em que andou a trabalhar meia dúzia de anos e custou largos milhões de dólares simplesmente não é bom». Por acaso, a Microsoft até deve ter uma boa capacidade de encaixe destes flops, face ao hábiyo trazido por outros monumentais fiascos mais antigos: MS-DOS 4.x a MS-DOS 6.x, OS/2, Windows Millenium e mais uns quantos.

Para terminar em beleza, discordo mais uma vez que o Windows XP «quando apareceu também foi considerado péssimo… agora é um caso de amor». No meu meio profissional (desenvolvimento de software) não notei aversão invulgar ao aparecimento do XP. E agora desejar o XP em detrimento do Vista tem sido mesmo uma atitude de sanidade mental face ao, possivelmente, pior sistema operativo que a Microsoft alguma vez lançou no mercado. Além dos imensos bugs com que o Vista veio para o mercado, há ainda o facto de este sistema operativo transformar em obsoleta uma máquina perfeitamente capaz de correr XP, sem que se ganhe algo que justifique a mudança. Recordo que, no meio empresarial e face à Microsoft ter deixado de vender o Windows XP, a empresa passou a vender licenças de Windows Vista com opção de downgrade para Windows XP. Não o fez por razões sentimentais; foi mesmo porque as empresas decidiram, simplesmente, não embarcar nesse salto para o abismo chamado Windows Vista.

Vamos ver como correm as coisas com o Windows 7, especialmente se conseguiram ultrapassar algumas péssimas opções de desenho, como o estranho modo de autenticações/segurança. É o que faz teimar em inventar a roda quando já há boas soluções implementadas (veja-se o que se faz no mundo unix).


2 comments :

  1. Zé Povinho disse...
     

    Já mudei há muito para o Linux, para trabalho, e só mantenho o arranque (opcional) em XP por causa dos meus contactos que são "janelados".
    Experimentei o 7 na última versão disponívelantes da final, e fiquei com a impressão de que é mais leve (versátil e menos guloso de recursos) do que o Vista, mas funcionalmente muito XP com uns efeitos visuais que também se podiam acrescentar a esta versão.
    Abraço do Zé

  2. Isabel Magalhães disse...
     

    Há cerca de um ano precisei de comprar um novo portátil e atendendo à qualidade preço, ao trabalho que faço e ao que me propunha gastar optei por um Toshiba L300-18G que vinha equipado com Vista.
    Estes meses foram um verdadeiro 'desatino' pela dificuldade de instalar equipamento que já tinha - e que era bastante recente - a digital Olympus, o scanner Canon e até a impressora HP.
    Mesmo tendo ido buscar as 'drives', nenhum ficou a funcionar a 100% e a sua utlização tornou-se bastante mais complicada. No caso do scanner nem a extremamente útil 'caixa de ferramentas' que tanta falta me faz ficou 100% operacional.
    Na parte funcional o Vista até alterava a cor dos ficheiros que me enviavam e o formato quer dos ficheiros quer de alguns blogs que visito.

    Finalmente, fiz instalar o XP, como tinha no anterior ACER e espero poder instalar os meus 'brinquedos' que tanta falta me fazem.

    A linguagem que uso é capaz de não ser muito técnica mas os meus conhecimentos são apenas na óptica do utilizador. ;)

    Abraço

    IM

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