Cartão universitário para iniciados
Quem passou pela universidade na última década viu os bancos chegarem às universidades com o cartão de estudante. Agora vemos isso acontecer novamente com o cartão de estudante mas no básico e secundário. Com um pequeno detalhe: a fidelização de mercado para a banca é feita com 18 milhões de euros do dinheiro dos contribuintes. Depois dizem para aí que o défice e tal… e que é preciso cortar ali e acolá.
Depois há um outro aspecto: e o dinheiro que as escolas (novamente, onde entra o contribuinte a pagar) gastaram no anterior sistema de cartões?! Planeia-se em cima do joelho, é? Depois dizem para aí que o défice e tal… e que é preciso cortar ali e acolá.
E claro, para terminar, há a acção do Estado a mudar as regras do jogo e a lixar as empresas que já haviam investido no mercado. Mas quanto a isso haverá solução: algum Manuel Pinho de serviço salvará essas empresas da falência, assim numa acção de comercial de serviço do governo.
PS: o ME continua a não perceber que não pode ser uma medusa centralizadora. Os pagamentos que antes eram feitos à escola e que faziam parte do fundo de maneio desta, passam agora primeiro por uma conta do ME e só depois vão para a escola. Conhecendo as tradições de mau pagador do Estado, antevê-se no que isto vai dar: mais uns quantos a não receberem o dinheiro a horas, que não pagarão aos fornecedores a horas, os quais terão mais problemas de tesouraria.
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