E agora, os profs.
Não sei se os problemas ficaram resolvidos. Mário Nogueira diz que sim. Para ser franco, perdi o fio à meada. Desinteressei-me por perceber que nunca esteve em causa efectivamente avaliar os professores mas sim introduzir mecanismos de redução salarial. Perdeu a anterior equipa educativa, o primeiro ministro e a escola pública. Esta, então, perdeu muito, ao nível da credibilidade. Com o objectivos de conseguir implementar a redução dos gastos com o pessoal docente, o governo anterior não hesitou na destruição da imagem de uma classe profissional, o que foi feito com a conivência de muitos dos nossos fazedores de opinião. Os mesmos que agora disfarçadamente engolem o sapo e já não vêm luz na equipa de Maria de Lurdes Rodrigues.
Estas negociações reduziram-se à discussão do final do processo: deve ou não haver quotas para quem tem Bom, Muito Bom ou Excelente? Mas não se discutiu o principal: como avaliar de modo justo e objectivo os professores? Como evitar o eventual amiguismo dos avaliadores? Que aspectos da actividade docente devem ser escrutinados? Ou seja: como determinar quem realmente merece Insuficiente, Suficiente, Bom, Muito Bom ou Excelente?
Aceitou-se um acordo que não nos deu nada e que leva o Sócrates a rir-se, que leva a guerra para as Escolas e impede os professores mais novos de chegarem ao topo da carreia. Se houve coisas boas, foram apenas simbólicas. E não me digam que não se podia fazer melhor - no dia seguinte muito podia ser negociado na Assembleia da República...
Pois é!
E agora, Jorge?!
Caros, é possível que tenham razão. Desliguei. Por agora.
Agora Maria Lisboa? Creio que haverá mel até Abril ou Maio :)