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Pordata, a Base de Dados sobre Portugal Contemporâneo

Bem vindo à Pordata, a Base de Dados sobre Portugal Contemporâneo.

A PORDATA é um serviço público de informação estatística criado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e à disposição de todos os interessados.

Aqui encontrará milhares de estatísticas e indicadores sobre os mais diversos aspectos da realidade portuguesa.

Existem várias maneiras de procurar a informação desejada. É possível fazer uma busca por palavra-chave, como no Google, no Yahoo, no Bing e noutras ferramentas similares.

Pode-se aceder por etapas, o que permite visualizar várias possibilidades e ir seleccionando o que se pretende.

O portal permite ainda executar consultas avançadas, incluindo através da selecção de intervalos de tempo ou de anos específicos.

Poderá finalmente efectuar os cálculos que quiser e criar os seus próprios indicadores.

Convidamo-lo a explorar este portal e experimentar todas as suas possibilidades: poderá assim compreender melhor um país que nem todos conhecem, o dos factos.

A Fundação Francisco Manuel dos Santos agradece todos os comentários, sugestões e críticas.

António Barreto

Presidente do Conselho de Administração

 

Uma iniciativa fantástica. Muitos parabéns aos autores. Finalmente um local com informação que há muito procurava e que, sintomaticamente, não encontrava nos organismos dos Estado disso encarregues.

O site produz tabelas e diversos gráficos. Mesmo assim, trabalhei algumas tabelas para produzir os seguintes gráficos.

 

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Destes gráficos decorrem algumas leituras:

  • a despesa tem estado sempre a cima da receita;
  • em 2004 (Santana Lopes), a despesa continuou a aumentar mas a a receita não aumentou - défice explicado;
  • em 2005-2008 (José Sócrates), a despesa continuou a aumentar mas a um ritmo inferior; por outro lado a receita aumentou ao ritmo pré-2004 (numa leitura visual, parece-me até que aumentou a um ritmo superior ao anterior a 2004, mas isto precisa de confirmação) - diminuição do défice explicada;
  • há dois picos (2001 e 2004) onde o défice disparou; o primeiro por aumento da despesa, o segundo por baixar a receita;
  • os impostos sobre as famílias e sobre as empresas estiveram em quebra entre 2000-2004 e começaram a subir após 2005;
  • as receitas de capital são nitidamente inferiores às receitas vindas de impostos sobre o rendimento e património, impostos sobre a produção e a importação e contribuições sociais;
  • as transferências da União Europeia são parte uma parte menor face ao total da receita.

Vejo que a ideia do caos-Santana que tinha estava errada - afinal o governo dele apenas não aumentou a receita. E confirmo que a propaganda-Sócrates do equilíbrio das contas públicas se confirma - apenas voltou a fazer o que já antes se fazia, ou seja fazer a receita acompanhar a despesa.



2 comments :

  1. Isabel Magalhães disse...
     

    Tb vi na TV e concordo que é um excelente trabalho.




    Outra coisa: Deixou de haver hiperligação ao Blogger? Se ainda há onde está que não encontro?


    Abraço

    I.

  2. Isabel Magalhães disse...
     

    Jorge;

    Acabei de encontrar. ;)


    Estava escondida nos comentários já publicados.


    Bj
    I.

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