Rangel United Studios, companhia de encenações
Quando o Magalhães era pretexto para aparições semanais de ofertas de computador, o Ministério da Educação, com o o Primeiro Ministro, partici-param numa acção de propaganda no Centro Cultural de Belém onde Sócrates, embevecido, circulava entre umas crianças com o Magalhães à frente. Seguiu-se o previsível discurso sobre o futuro radiante que nos esperava, espelho da felicidade destes alunos magalhanizados. A nuance estava no facto de as crianças não serem alunos mas sim actores contratados para uma encenação destinada a dar um fundo à intervenção de Sócrates.
Agora que no horizonte se antevê um novo primeiro ministro, Rangel na sua posição de candidato a candidato ao cargo arranjou uma claque para o apoiar. Animou o último congresso e ajuda-o na angariação de votos. Em comum com o primeiro relato está o facto de também em causa estarem actores contratados, aqui para a claque. Novamente, a encenação na política, com traços de coreografia à moda de Riefenstahl. Fica claro que com Rangel sairá um para entrar a fotocópia. Depois queixam-se do rótulo "são todos iguais".
imagem: Expresso
A sinistra comédia!
Não diga mal do Rangel enquanto ele não for primeiro-ministro. Pode não valer grande coisa, mas sempre será melhor que o Sócas.
A questão que não se trata de dizer mal mas de retratar factos :) Quanto a possíveis desempenhos, espero sinceramente que o padrão suba, seja com quem for.