ECD bis
Aí está o take 2 do Estatuto da Carreira Docente, comprovando a vocação romancista do legislador, pela elaboração de um preâmbulo que bem poderia ser o texto de uma qualquer notícia saída da Lusa ou no DN.
Duas notas quanto à notícia no Público, divulgada pela Lusa (oh surpresa das surpresas):
A progressão aos 5.º e 7.º escalões sem estar dependente de vaga é permitida aos docentes que obtenham na avaliação as menções de “Muito Bom ou Excelente”, mas continuam dependente de quotas, à semelhança do que acontece na generalidade dos trabalhadores da Administração Pública.
- Como é que não se depende de vaga estando sujeito à existência de quotas?
- A que propósito vem esta comparação com a generalidade dos trabalhadores da Administração Pública? Acaso são as carreiras comparáveis?
Um pouco mais de rigor não vos ficaria mal, senhores jornalistas da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA.
Quanto ao novo ECD, uns 5 anos de tricas depois, eis que fica preto no branco e sem floreados titulares aquele que era o ponto fulcral: diminuição dos custos salariais com professores pelo acesso aos 5.º e 7.º escalões limitados por quotas. A questão óbvia é se para isso era preciso deixar a escola em pantanas, lançar na lama a classe docente (objectivo algo falhado, ao que parece) e ter-se gasto todo este tempo?
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