Os números dos Dias da Música 2007
2006 Festa da Música | 2007 Dias da Música | Notas | |
N.º de bilhetes vendidos | 52,000 | 30,286 | Dados sobre 2007: link Dados sobre 2006: listados em: link |
Preço do bilhete | 6.00€ | 6.00€ | |
Custo da festa | 850,000€ | 600,000€ | Em 2006/03/23 Mega Ferreira disse: O orçamento para a sua sétima edição (2006) foi de "850 mil euros". Portanto, ou MF "errou" em 2006 ou "errou" agora. Ver: link É de notar que, por altura da decisão de cancelar a Festa da Música, tinha sido anunciado que os Dias da Música custariam 450,000€. Estamos portanto perante uma derrapagem de 33% num evento de bastante menor dimensão. |
Receita de bilheteira | 312,000.00€ | 150,613.00€ | |
Patrocínios | 372,000.00€ | 372,000.00€ | Desconheço o valor de patrocínios de 2006. Assumo que era pelo menos o mesmo valor de 2007. |
Saldo | -166,000.00€ | -77,387.00€ |
Concluo:
- o saldo financeiro em 2007 poderá ter sido menos negativo, mas para sabermos com toda a certeza, seria necessário saber qual o valor dos patrocínios conseguidos em 2006;
- a diferença (cerca de 88,000€) não é assim tão grande quanto se pretendia para justificar o fim da festa da música;
- e sobretudo, se não fosse a pipa de massa que todos os anos nos vão custar os rabiscos do Berardo, este problema nem se colocaria.
Sobre o Berardo, recordo o que já aqui escrevera [link]:
Segundo o acordo assinado por Socrates e Berardo, o 2º empresta por 10 anos os seus gatafunhos ao CCB. Em contrapartida, o Estado português deve:Acresce que para este tasco do Berardo o Estado teve que pagar as obras de adaptação do CCB e que ainda será necessário pagar uma equipa de 5 administradores do museu(cinco!!!!!!!!! um dos quais o franciú que foi assessor de Jack Lang!), os necessários funcionários do museu, etc., etc.
- constituir um museu até 31 de Dezembro de 2006 para albergar essas coisas que o Berardo comprou;
- fazer as obras obras no CCB "que venham a mostrar-se necessárias para instalar o Museu".
Além disso:
- "Berardo exercerá vitaliciamente o cargo de Presidente Honorário da Fundação";
- "O Estado tem opção de compra da Colecção Berardo (a que seja constituída pelas obras que façam parte do Anexo)";
- O Conselho de Administração será constituído no regime de paridade, entre o Estado e o Comendador José Manuel Rodrigues Berardo (o quinto administrador será escolhido por acordo).
- "O Estado e o Comendador Berardo, constituirão um Fundo de aquisições para compra de novas obras de arte";
- "O Fundo será dotado anualmente com 500,000.00 euros por cada uma das partes."
Portanto, não houve dinheiro para a música porque se o passou a gastar na massagem ao ego do Berardo.
Opções políticas, dirão. Certo, mas que sejam assumidas em vez de mascaradas com meias verdades.
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