a política na vertente de cartaz de campanha

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Cânones da publicidade

condicionador

Dificilmente alguém habituado à exposição mediática da actualidade levará a sério a publicidade. O marketing mente, inventa necessidades, cria insatisfações, manipula. Tudo para vender um produto.

É socialmente aceite que a verdade da publicidade não seja absoluta. Todos sabemos que não existem produtos que travem o envelhecimento, que a posse dum novo carro não trará a loiraça do reclame ou que um condicionador nada tem a ver com Pavlov. Mas quem importa isso?! Ou será que importa?...

E sobre o marketing político? É uma realidade que as promessas eleitorais com maior ou menor frequência não passam disso mesmo, promessas. E que tem sido técnica recorrente anunciar medidas cujo objectivo é distinto do discurso oficial. Recorrendo a um único exemplo, no caso das maternidades o discurso foi a preocupação com a qualidade do serviço, quando todos sabemos que o cerne da questão está na redução de custos.

Deixo aqui estas questões: o marketing político é legítimo? Ao ouvirmos uma promessa eleitoral, devemos automaticamente adoptar a atitude relativizante "são promessas"?


1 comments :

  1. Anónimo disse...
     

    Já para não falar da anglicização da Língua Portuguesa via "marketing"... mas que raio é "condicionador"? Condiciona o quê? O que aquilo faz é AMACIAR a trunfa, por isso se deveria chamar AMACIADOR.

    Ah, pois, como os américas não têm a palavra "amaciator", nós temos que baixar as calcinha, e escrever algo o mais parecido possível...

    Olha, já agora, mude-se o nome do futebol para "socas", que já anda tão popular em certos círculos "fixes" (ou como eles dizem, "cool").

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