a política na vertente de cartaz de campanha

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25 de Abril

Anagrama sobre 25 de Abril de 1974



Placa comemorativa à porta do Quartel do Carmo
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livre habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen



Mário Soares no programa «O caminho faz-se caminhando», 23-04-08
É muito difícil explicar a liberdade a quem nunca sentiu falta da liberdade.


8 comments :

  1. Anónimo disse...
     

    Mais um belo poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
    Como eu admiro a Poetiza e a Mulher que esta Senhora foi!
    Como me espanto com a cegueira, o fanatismo, a parcialidade do filho que nos legou!
    JFrade

  2. Anónimo disse...
     

    Mais um belo poema de Sophia de Mello Breyner Anderesen.
    Como eu admiro a Poetiza e a Mulher que esta Senhora foi!
    Como me espanto com a cegueira, o fanatismo, a parcialidade do filho que nos legou!
    JFrade

  3. José Lopes disse...
     

    Recordar esta data é explicar a importância da Liberdade, especialmente àqueles que sempre dela usufruiram.
    Bfds
    Cumps

  4. Watchdog disse...
     

    1 abraço de cravo na mão!

  5. Anónimo disse...
     

    infelizmente nunca senti tanta falta de liberdade como depois do 25 de Abril. só comemorei o de 1974.depois instalou-se o vale tudo.invejaram-me tudo menos o meu trabalho.os bandidos legais perseguiram-me e roubaram-me, o estado não fez nada. a "vida humana não têm preço" porque não vale nada
    balde-de-cal

  6. GMaciel disse...
     

    A Liberdade só o é quando vivida, não uma mera palavra escrevinhada ou proferida por aqueles que no-la estraçalham. Temos de manter o espírito de Abril vivo, em nome dos que o fizeram e a bem das conquistas alcançadas.

    Pena que nas urnas tudo se esboroe.

    abraço

  7. Kaotica disse...
     

    Se antes tudo era cinzento e calado, se o vizinho do lado te podia denunciar, ser da PIDE, como é que de repente tudo se converteu em cravos vermelhos e sem nenhuma violência se fez a liberdade? Nas ruas os cinzentos ganharam cores e os braços deram-se e as mãos uniram-se e as vozes juntaram-se em coros de liberdade. Mas depois tudo voltou a escurecer, a cor desbotou-se, a multidão diluiu-se e as vozes esmoreceram. Um dia estaremos enojados do nosso próprio luto e voltaremos juntos a florir, mais firmes na luta que ainda está por vingar!
    Um cravo de esperança para ti, meu amigo!

  8. j. manuel cordeiro disse...
     

    Um abraço aberto para vós também.

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