a política na vertente de cartaz de campanha

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Logo à noite, numa televisão perto de si ...

... saberemos em primeira mão sobre um novo pacote de medidas sociais (leia-se de redistribuição de impostos); ser-nos-á explicado que um maná de obras públicas a iniciar em breve servirão para salvar o país (apesar de ser esta a receita há 20 anos sem que tenhamos saído da cepa torta); será reafirmado que avaliar os professores é um marco para a qualidade do ensino (se bem que a realidade demonstra que o importante é manter as quotas no acesso aos escalões melhor remunerados).
Por outro lado, não será abordada a questão do ajuste directo de obras até 5,15 milhões de euros (como já aconteceu na SIC quando este diploma foi aprovado); não será perguntado porque é que não funcionando o sistema judicial, nem uma palha se mexeu quanto a isso (cosméticas como o mapa judiciário informatização dos serviços não mudam o modus operandi); e finalmente continuará a não se confrontar a realidade com as afirmações sobre que as contas públicas foram postas em ordem (quando é público que o défice só baixou graças ao aumento substancial dos impostos, tendo inclusivamente a despesa pública aumentado).
Valem apostas?


3 comments :

  1. Anónimo disse...
     

    Eu sei que isto é totalmente despropositado, e que não tem nada a ver com o que foi escrito, e que eu estou a ser implicativo mas... não se diz "modus operandi"?

    Eu sempre ouvi assim no CSI!

  2. José Lopes disse...
     

    Claro que os temas incómodos ficaram de fora, "por falta de tempo", muito certamente.

  3. j. manuel cordeiro disse...
     

    Draconus, não acho nada implicativo; pelo contrário agradeço a correcção. É, de facto, modus operandi. Já vou corrigir.



    Guardião, gravei a entrevista mas ainda não a vi. Prioridades da vida :)

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