a política na vertente de cartaz de campanha

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Recortes - sábado 2008-01-17



O grande mistério da actualidade. Que ex-ministro de Guterres será? Enfim, estamos para ver se isto é uma campanha de bota-a-baixo ou se haverá algo aqui. Entretanto acrescenta o Sol: «A Procuradoria-Geral da República afirma em comunicado que não suspeita de nenhum ministro no caso do Freeport, mas não comenta as suspeitas por parte das autoridades inglesas. Esta declaração surge na sequência da manchete do SOL, revelando que uma investigação inglesa ao licenciamento do outlet de Alcochete recolheu indícios de corrupção de um ministro do Governo de António Guterres».Quando procurei saber o que diziam os ingleses sobre isto, curiosamente apenas encontrei traduções para inglês do artigo do Sol, como esta. Encontrei também o blog de Joana Morais que, além de incluir a mesma tradução que já encontrara, apresenta também mais uns links.
Mais: no Sol; no Público





Depois de comprar os pais com Magalhães, os professores titulares com suplementos remuneratórios, os banqueiros com garantias bancárias e dinheiro qb e as grandes empresas com rios de subsídios, prepara-se agora Sócrates para compra as vozes que a ele se opõem.
Mais: no Sol





Alguém acredita mesmo nisto? Alguma vez uma obra pública em Portugal não teve impacto no défice nem na dívida? Que me indiquem uma. De facto, e até que me mostrem o contrário, todos sabemos que é prática a mentira na política. Dizer a verdade é até considerado como não se ter sofisticação. Mas estas mentiras a que ninguém ligam deixam no entanto esta questão: quando um político afirma que é o interesse nacional ou que certa política é o único caminho, como é que se pode saber que não é apenas mais uma mentira?
Mais: no Público





Estes três recortes evidenciam a forma como se faz política cá. O PSD agora acha que o TGV não faz sentido. Por mim, ainda bem: é menos um elefante branco a pagar. O facto deste partido já ter defendido este projecto não me incomoda. Os tempos mudaram e as prioridades têm que se adaptar. Agora interessante é a reacção do PS. A Lusa, numa voluntariosa iniciativa, decidiu ir ouvir o que tinham os espanhóis a dizer sobre a intenção do PSD recuar no TGV. Espantoso! A nossa agência nacional noticiosa vai ao estrangeiro procurar reacções às propostas da oposição. Ferreira Leite acha que a peça da Lusa foi encomendada. A Lusa diz-se indignada e, grande coincidência, o general do PS vem em sua defesa.
Mais: no Expresso (1), no Expresso (2), na RTP, no Público





Esta notícia diz também que 12% do PIB não paga impostos. Até o próprio estado dá o exemplo. Eu, trabalhador por conta de outrém, vejo os meus impostos sairem-me do bolso. Alguém tem que pagar o TGV, o défice e os subsídios.
Mais: no Expresso





Uma legislatura a pagar mais impostos para agora tudo ser estoirado. Dizem que é a crise. Tenho para mim que as explicações simples e universais são, na política, de desconfiar. Especialmente porque estamos em crise desde 2000, quando a Europa crescia até a 6% e nós por cá a uns míseros 2%.

Já a segunda parte deste recorte é de facto espantosa. O Diário de Notícias está a dar a vitória do PS nas próximas legislativas como certa. Só assim se pode entender que o DN ache que vamos ter pelo menos um referendo por o PS pretender colocar a regionalização no seu programa eleitoral.
Mais: no DN (crise), no DN (regionalização), no Público (défice), no Público (regionalização)


Nota: os destaques e arranjos gráficos nos recortes são da minha responsabilidade


2 comments :

  1. Anónimo disse...
     

    as mentiras de manuela ferreira leite...

    o jornalista é correspondente em espanha e foram ouvidos vários partidos incluindo o PP ( da familia política do PSD)

    http://elesqueremvoltar.wordpress.com/2009/01/17/manuela-ferreira-leita-vs-agencia-lusa/

  2. Pata Negra disse...
     

    Porque é que o nome do ministro não é revelado? (não percebo /percebo / dúvido / tenho a certeza de )
    Manuel Alegre será o candidato! Não tenho dúvidas! Ele é um político, Sócrates é um político, está tudo dito!
    Um abraço aos recortes

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