Sacos de vírus
Esta estranha ideia do nosso corpo como um sendo contentor de viroses tem-me aflorado ao pensamento volta e meia nos últimos tempos, sobretudo por causa do vírus H1N1. É uma ideia extravagante, apesar de encerrar alguma exactidão. Poderíamos pensar que o ideal seria, à semelhança desses colonos, conseguirmos extinguir todas as doenças e de uma vez por todas deixarmos de espirrar e de dizer disparates. Receio no entanto que, apesar de tão contagiosa, não ser viral a forma de transmissão da parvoíce. Pior, deixaria o nosso DNA de receber ocaionais sequências genéticas trazidas pelos vírus e responsáveis, segundo alguns, por saltos evolutivos da nossa espécie.
Uma gripe ocasional parece-me pois um preço justo a pagar por manter em aberto a possibilidade de evolução de ministros que recomendam papas maizena ou que gostam de malhar na oposição ou que, simplesmente, acham que uma manta de retalhos cozidos com burocracias é uma batalha ganha na educação.
A radiação que nos chega de muito lado (do solo, do sol, de estrelas mais distantes, dava conta da situação).
E claro, o sexo é o maior fonte variação genética.
José Simões
LOL
É bem verdade mas estragava-me a piada :-)