Objectivo: números belos
A não ser que estes empregos fossem criados na função pública, nunca o governo podia apresentar este objectivo, como gostam agora de lhe chamar, pois a sua concretização não dependia de si mesmo mas da iniciativa privada.
Mesmo assim, o governo vangloria-se da criação de 133 mil empregos e Carlos Santos repete o bordão. Então, mas o número de contratados na FP aumentou? Não. Resulta então que estes empregos foram criados na iniciativa privada.
Se o governo invoca a si a responsabilidade da criação de emprego, também terá que aceitar a culpa do actual desemprego. O princípio é o mesmo: colher os louros de outrem e assumir os desaires alheios.
Raciocínio simples que nem todos alcançam!