O fado dos rankings
Para mim é claro, os pais deviam ser livres de escolher a escola que queiram para os filhos. Actualmente as coisas passam-se como se se nascesse fadado pelo destino e quem quer mesmo colocar os filhos noutra escola acaba por recorrer a truques como arranjar uma residência fictícia noutro local. Mas, contrariamente ao Miguel, não acho que uma distribuição com base na oferta e procura seja uma solução melhor do que o critério geográfico:
- Os alunos poderiam escolher a escola mas, por outro lado, também a escola poderia escolher os alunos. Se bem que a primeira consequência puxaria pela qualidade das escolas, já a segunda acabaria por criar escolas para alunos de primeira e escolas para alunos de segunda.
- Sendo a lotação das escolas limitada, alguma selecção acabaria por existir. Não basta um critério de oferta/procura, mesmo que baseado nas notas que os alunos apresentem porque, como é sabido, existe uma forte correlação entre o meio socio-económico e o desempenho escolar. Algum equilíbrio será preciso se não quisermos escolas para elites e escolas para os "outros".
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