a política na vertente de cartaz de campanha

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Dou-me ao trabalho ou não?

Bem, vamos lá a isso.

Os homossexuais já se podem casar (se a lei for constitucional). Pouco me importa isso, se bem que ache ridículo que esses grupos que se acham tão modernos estejam tão obcecados em querer algo tão conservador. Se a questão era mesmo da ordem dos direitos conjugais (heranças e demais), não era preciso um casamento, pois não? Bastaria rever essa lei das uniões de facto. O que até era bom, pois essa lei, na sua última formulação, até foi bem para além do aceitável ao tornar quase igual uma união de facto a um casamento. É que, note-se, que quisesse os direitos e os deveres de um casamento já se podia... casar! O upgrade das uniões de facto é a concretização do Estado meter o nariz na vida privada das pessoas!

Vem este preâmbulo para ir ao que verdadeiramente importa. É que temos um governo há cerca de 3 meses e ainda nem uma proposta de orçamento foi apresentada. Esta é que é a realidade. Discute-se folclore social antes de resolver os problemas. Como disse, pouco me importa que os homossexuais se casem. Agora o que não compreendo nem aceito é que este tema tenha prioridade sobre a apresentação do Orçamento de Estado para o ano que já está em curso. Haja prioridades!



3 comments :

  1. Unknown disse...
     

    Isto foi mais uma operação de charme do PS para se dizer prafrentex. Não vês que assim é mesmo modernaço? Como as fatiotas do Armani?

  2. Diogo disse...
     

    É o orçamento que o preocupa? Com um governo assassino que dá 3,5 mil milhões de euros a ladrões de bancos, que enterra o país em elefantes brancos para encher a peida a bancos e construtores, quando metade da população está em situação de pobreza, você está preocupado com o orçamento?

  3. j. manuel cordeiro disse...
     

    De charme e desviar para o lado, Léle.




    Estamos a falar de iniciativas parlamentares, não estamos Diogo?

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