a política na vertente de cartaz de campanha

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Leituras: na mouche

«"Crise, mesmo, é quando o Governo quer cair e a Oposição quer é segurá-lo." Ferreira Fernandes, no DN»

  João Villalobos.

«Tudo [a crise] não passa de encenação, combinada em algum almoço ou jantar, com polícias bons e polícias maus

Paulo Guinote

 

«Entreguem a burocracia aos burocratas, aos técnicos e aos funcionários administrativos. A cada um a sua função.»

Ramiro Marques

«Acredito que a intenção não terá sido enganar deliberadamente a opinião pública ["Ministro assume falhanço redondo nas previsões das contas públicas"], mas apenas pintar um cenário idílico, qual Sócrates no país das maravilhas, permitindo ao PS vencer as legislativas.»

António de Almeida

 

Pois, não há dinheiro
Com os votos contra de toda a oposição, a maioria socialista que governa a Câmara de Lisboa aprovou hoje [3.Fev.10] uma despesa de mais de 350 mil euros destinados a financiar a realização da corrida de aviões Red Bull Air Race.

Filipe Tourais

 

«O que é relevante é nota de rodapé. O que é acessório está no centro do debate. É este o nosso défice democrático. Porque falta o confronto político com alternativas claras, sobra a arrogância infantil de José Sócrates e o nulo absoluto em que se transformou o PSD.»

Daniel Oliveira

 

«Pior do que o PSD oferecer de bandeja ao PS a aprovação de um mau orçamento, só mesmo o PSD oferecer de bandeja ao PS uma crise política por causa de uns trocos para a Madeira.»

Vasco Campilho

 

«O PS é o partido em que as escrituras públicas são privadas, mas os rendimentos privados devem ser públicos.»

Vasco Campilho

 

«Enquanto deputados e governantes discutem uma questão completamente lateral como as transferências para a Madeira, os mercados estão a avaliar muito negativamente a capacidade do Estado português para pagar dívidas, o que já está a ter reflexos nas empresas portuguesas. O PSI caiu 6% desde ontem [3 Fev.]. Note-se que esta avaliação está a ser feita pelos mercados (e não pelas tenebrosas agências de rating), isto é, por aqueles que podem ou não estar dispostos a financiar a dívida portuguesa e a investir nas empresas portuguesas.»

João Miranda

 

«Aquele que por várias vezes foi considerado o pior ministro das Finanças dos países da União Europeia e que, pelo seu discurso, parece ser o único português a não ter qualquer responsabilidades sobre o défice ameaça demitir-se porque o ministro Jorge Lacão terá proposto aos partidos da oposição o aumento de 40 milhões de euros no financiamento da região, o que em parqueescolês significa três escolas para a Mota Engil

Tiago Mota Saraiva

 

«A região de Lisboa é a mais rica do país (105% do pib médio da UE).
A Madeira é a segunda mais rica (98%).»

Gabriel Silva

 

«E agora, que voltou a falar o ministro premiado com as Obras Públicas por ter assinado um documento de economistas obscuros a favor de mais obras públicas, vem a propósito colar aqui, com a devida vénia ao autor, Nicolau Santos, um artigo publicado há anos, quando Portugal ainda era 27º no Índice de Desenvolvimento Humano, sob o título «Os Pobres Que Não Têm TGV» [destaques meus]:

[segue-se uma longa lista de países que não têm TGV]

Quando um punhado de governantes insiste numa solução que parece ruinosa às mais respeitadas instituições internacionais e aos mais sérios especialistas nacionais, tem que se perguntar qual será o motivo - que não é óbvio nem transparente - para tanta veemência e teimosia?»

José Mendonça da Cruz