Mensagem de apoio
Alguém assinando Ricardo Gonçalves (vou presumir que terá sido o próprio deputado) teve a amabilidade de deixar em estéreo um comentário no Fliscorno e no Aventar onde afirma «São-me atribuídas afirmações que no essencial nunca proferi. São falsas e injustas» (links do comentário: no Aventar e no Fliscorno). Refere-se certamente à citação do Correio da Manhã que é feita no post «Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer». Também informa que vai «accionar os mecanismos legais» para repor a verdade, mas sem esclarecer quem terá «mentido propositadamente», «distorcendo grosseiramente» o que ele havia dito e «inventando malevolamente» frases que não havia proferido em lugar algum. Mas noutro comunicado, transcrito n' A Educação do Meu Umbigo, esclarece-se que vai «apresentar uma queixa-crime contra a Rádio Local de Penafiel, a TSF e o Correio da Manhã».
Bom, algumas das declarações estão presentes no vídeo supra, de 1 de Outubro de 2010 no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. «A situação ganhou contornos caricatos quando Ricardo Gonçalves afirmou que é necessário abrir a cantina à noite, pois os cortes salariais não permitem as idas aos restaurantes» (fonte: A Voz Local).
No que me toca, compreendo perfeitamente o deputado Ricardo Gonçalves e estou com ele solidário. É uma injustiça que, nem dando os 5700€ mensais para «comer nos restaurantes», ainda se leve com um aperto na carteira, levado a cabo por um governo que não consegue controlar a despesa e que propõe dois brutais aumentos de impostos no espaço de 5 meses. Que esse governo seja o do seu partido, só mostra estarmos perante um deputado que coloca o interesse dos cidadãos à frente das questões partidárias. Por isso, caro deputado Ricardo Gonçalves, conto consigo para desfilarmos lado a lado na Av. da Liberdade no próximo 24 de Novembro.
Até sempre, camarada, amigo, ...
Neste caso, justifica-se a videovigilância. Estamos fartos do diz que não disse e disse. No caso do Sócrates dava um filme hilariante. Ou um drama?!
Um abraço sem pec(ado)
Vídeo-vigilância e, quiçá, pulseira electrónica.