a política na vertente de cartaz de campanha

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O caso Portucale

[Editado]

Ouvi na rádio esta notícia, que vinha publicada hoje Jornal de Notícias [link]: na investigação do caso Portucale, que envolve suspeitas de tráfico de influências para a aprovação de um empreendimento turístico do Grupo Espírito Santo (GES) no "deserto" de Benavente, além dum conjunto de nomes já conhecidos*, estaria também envolvido um alto dirigente do PS (sem funções governativas):

«A investigação do caso "Portucale" não se deteve só em decisões do Executivo de Santana Lopes e Paulo Portas e no eventual financiamento do CDS-PP, mas entrou, também, na órbita do actual Governo. Três dos seus membros e um alto dirigente do PS aparecem referenciados em conversas telefónicas escutadas pela Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira, da Polícia Judiciária (PJ).» in Jornal de Notícias




Algumas frases desconexas:
GES -> empreendimentos na margem Sul -> aeroporto na Ota -> estudo inesperado sobre o aeroporto no Alcochete, patrocinado por Berardo, que até tem participação no GES -> afinal a Ota não é assim tão definitiva -> a PJ gravou uma conversa envolvendo um alto dirigente do PS -> O GES já fez saber que tentar influenciar decisões é legítimo, que é como quem diz, se isto for para a frente, nós não nos queimamos, mas para os políticos envolvidos....

Sou só eu ou não podemos de facto confiar na sagrada trindade comunicação social/justiça/política?



* - Carlos Costa Neves, ex-ministro da Agricultura; dois funcionários do CDS/PP; Abel Pinheiro, antigo dirigente dos CDS/PP; o ex-director-geral das florestas, Sousa Macedo; vários administrados do GES.