Governo rasca
Sócrates e o seu governo deve achar que somos tapadinhos. Só assim se compreende a notável lata em pretender nos convencer que a estrutura das Estradas de Portugal muda radicalmente continuando tudo na mesma. Das duas três, ou a mudança é inútil ou a mentira é descarada.
Merecemos ser governados na mentira? Devemos pagar a estes políticos?
Dizem que esta mudança tem impacto nulo no orçamento do estado. Mas a futura empresa poderá vir a criar novas portagens (apenas em túneis, pontes e autoestradas, dizem!), devendo por isso esta empresa passar a pagar uma renda ao estado. Como?! Então algo que dava prejuízo passa a dar lucro? Adivinhem do bolso de quem virão estas novas receitas...
Outro aspecto é a questão da privatização da Estradas de Portugal. Dizem que neste governo isso nunca acontecerá. Então, pois claro, primeiro é preciso garantir que a sociedade anónima é constituída. Depois de 2009, o novo governo (PS?) já poderá fazer o que bem entender. Daqui a quatro anos alguém se lembrará da promessa de não privatizar?
Mas nem é a questão de privatizar ou não o que me incomoda neste negócio. É a falta de frontalidade, a cobardia política e a desonestidade desta forma de governar, a qual me leva sempre a duvidar das intenções anunciadas.
Vicente Jorge Silva escreveu há uns anos no Público essa frase que se tornou da famosa sobre a geração rasca. Depois das variadas negações, temos que admitir que ela existe, materializando-se na actual classe política.
Até já houve quem viesse dizer que tudo o que pode fazer uma sociedade anónima, pode fazer igualmente uma empresa pública, excepto a a entrada de privados no capital (Nicolau Santos), então o gato escondido tem o rabo (e que rabo) de fora.
Não me chamem parvo, que eu fico fulo!
Abraço do Zé
Já me habituei à falta de frontalidade e a cobardia desta gente! O que me incomoda mesmo é a privatização das estradas. Eu não, nem talvez os meus filhos, mas gostaria de estar cá para ver os meus netos gritando nas ruas:
- Nacionalizem as estradas!
"Haverá tempo para saber se o Governo geriu a transferência de Almerindo Marques da RTP para as Estradas de Portugal apenas com absoluta discrição, apanhando toda a gente de surpresa, ou se o fez também sob pressão do caso José Rodrigues dos Santos.
A verdade é que não se descortina qualquer razão para que o conhecimento desta mudança não pudesse esperar pelo próximo dia 31 de Dezembro, data em que terminava o mandato de Almerindo Marques na RTP." Editorial do DN de 17.11.07
E continuando numa de citações : "Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia", William Shakespeare
Bom fim de semana
Então?
O estado separa uma parte dele para criar uma parte dele controlada por ele próprio.
A diferença entre as partes está na história dos 75 anos. Fica a dúvida sobre qual das partes vai acabar primeiro.
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Com papas e bolos se enganam os tolos, dizia a Dona Florinda, minha professora da 1ª classe. Estes senhores resolveram agora enganar a malta com discursos e manobras societárias, esquecem-se das papas e dos bolos, e pretendem que engulamos isso em seco e à força. Um dia a mama acaba e alguns já devem estar a pensar em mudar de ares para a Venezuela ou para o Zimbabwe, tais são as relações de amizade e cumplicidade que demonstram.
Cumps
Ora aí está um comentário que eu subscrevo na totalidade "o Guardião".
Essa corja precisa de ser centrifugada!!
Beijão grande
É fartar vilanegem
não é geração de jovens que é rasca, é elite rasca. os jovens são vítimas de anos e anos de desmandos, compadrios e incompetências de gentalta de todos os quadrantes políticos. e mai nada.