Já não há pachorra para este programa. O governo está sempre representado, com ministros ou ajudantes, do lado contrário estão os "especialistas na matéria", que são os mesmos que contribuem na elaboração de programas e projectos, ou seja gente que com este ou outros governos é responsável pelas asneiras que vamos pagando, ainda que contrariados. Os interessados, os profissionais das áres em debate e os que pagam àquela gente toda esperando ser bem servidos, não fazem parte do painel. Bem, felizmente não nos podem chamar, paineleiros... Valha-nos isso. Cumps
«Isso é mentira, a minha irmã é professora, e não é assim.»
Não vale a pena generalizar nem particularizar. O facto é que se esta avaliação pretende recompensar os bons professores e penalizar os baldas, repare nisto: um balda (sejamos realistas, há-os em todas as profissões) não terá problemas em dar boas notas aos seus alunos, independentemente do seu conhecimento, apenas como forma de cumprir os seus objectivos da avaliação. Portanto, a questão que coloco é pertinente. ("Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?").
E acha que as escolas não tem modo de controlar isso.
Provas de Aferição, Provas Internas,Exames Nacionais.
Peço-lho que leia a ficha de avaliação dos professores.
Acha que um professor mal avaliado na vertente cientifico-pedagógica pode, vai ter o Director da escola a dar-lhe nota máxima no item relativo aos resultados escolares dos alunos?
nos quais sublinhe-se é ponderado o contexto soócioeducativo da escola.
Caro Daniel, conheço o processo de avaliação, não em profundidade mas em extensão suficiente. Já vi, inclusivamente, essas fichas.
Pois acho precisamente que esses mecanismos não detectam o caso dum professor que resolva exigir pouco dos alunos para que as notas deles sejam jeitosas.
Mas fala num ponto com o qual concordamos. A aferição das notas dadas com exames nacionais e contextualizadas ao nível da escola. Creio que não seria necessária nenhuma desta complicação que o ME propõe. Se estiver com pachorra para ler, já antes havia detalhado esta ideia: uma possível avaliação de desempenho.
Sinceramente, da forma como o processo foi constituido, vislumbro dois objectivos para o ME: 1. consubstanciar o ECD e a figura do professor titular; 2. melhorar artificialmente as notas dadas aos alunos.
Quanto ao ponto 1, trata-se de mera gestão salarial, dada a existência de numeros clausus no acesso a um patamar salarial que antes era automática. A longo prazo, o orçamento para salários será menos. Toda a restante discussão é acessória.
Quanto ao ponto 2, o facto dos alunos não reprovarem por faltas, de terem planos de recuperação mesmo que não estudem, de poderem fazer exames de recuperação e da nota dos alunos contar para a avaliação do professor* são tudo aspectos que versam mais as estatísticas do sucesso educativo do que as competências, como agora se diz, adquiridas.
* note que o professor não tem capacidade de obrigar o aluno a estudar; por outro lado, um aluno que não estude contribuirá negativamente para a avaliação do professor. Excepto, claro, se o professor o passar na mesma.
"* note que o professor não tem capacidade de obrigar o aluno a estudar; por outro lado, um aluno que não estude contribuirá negativamente para a avaliação do professor. Excepto, claro, se o professor o passar na mesma."
novo erro, as escolas definem nos seus projectos educativos objectivos, quanto aos resultados escolares, que não serão certamente de 100% de sucesso, é com base nestes objectivos que os profs são avaliados.
Caro anónimo, não, não é um erro. Sei muito bem que as escolas definem objectivos e que estes não terão que ser 100%. Mas atingir o objectivo, seja ele qual for, depende de algo que transcende a vontade do professor: a vontade do aluno em estudar.
Os professsores vão para lá protestar. Enquanto todos tinham muito bom e excelente ninguem piava. Agora que querem mudar a pouca vergonha, berram.
O que me safa é os meus filhos estudaremnos salesianos de lisboa.
Já não há pachorra para este programa. O governo está sempre representado, com ministros ou ajudantes, do lado contrário estão os "especialistas na matéria", que são os mesmos que contribuem na elaboração de programas e projectos, ou seja gente que com este ou outros governos é responsável pelas asneiras que vamos pagando, ainda que contrariados. Os interessados, os profissionais das áres em debate e os que pagam àquela gente toda esperando ser bem servidos, não fazem parte do painel.
Bem, felizmente não nos podem chamar, paineleiros...
Valha-nos isso.
Cumps
Caro Fernando, não percebi bem mas suponho que tem os filhos numa escola particular.
E no entanto continua a pagar os mesmos impostos. Acha que a presente avaliação de desempenho levará os seus filhos de volta à escola pública?
Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?
"Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?"
E que tal informar-se, ler?
Isso é mentira, a minha irmã é professora, e não é assim.
"serão passados" a ferro?
Já agora como serão avaliados os professores na escola dos filhos do Fernando Ribeiro?
«E que tal informar-se, ler?»
Caro Daniel, refere-se a quê em concreto?
«Isso é mentira, a minha irmã é professora, e não é assim.»
Não vale a pena generalizar nem particularizar. O facto é que se esta avaliação pretende recompensar os bons professores e penalizar os baldas, repare nisto: um balda (sejamos realistas, há-os em todas as profissões) não terá problemas em dar boas notas aos seus alunos, independentemente do seu conhecimento, apenas como forma de cumprir os seus objectivos da avaliação. Portanto, a questão que coloco é pertinente. ("Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?").
«"serão passados" a ferro?»
Registo o humor :-)
E acha que as escolas não tem modo de controlar isso.
Provas de Aferição, Provas Internas,Exames Nacionais.
Peço-lho que leia a ficha de avaliação dos professores.
Acha que um professor mal avaliado na vertente cientifico-pedagógica pode, vai ter o Director da escola a dar-lhe nota máxima no item relativo aos resultados escolares dos alunos?
nos quais sublinhe-se é ponderado o contexto soócioeducativo da escola.
Caro Daniel, conheço o processo de avaliação, não em profundidade mas em extensão suficiente. Já vi, inclusivamente, essas fichas.
Pois acho precisamente que esses mecanismos não detectam o caso dum professor que resolva exigir pouco dos alunos para que as notas deles sejam jeitosas.
Mas fala num ponto com o qual concordamos. A aferição das notas dadas com exames nacionais e contextualizadas ao nível da escola. Creio que não seria necessária nenhuma desta complicação que o ME propõe. Se estiver com pachorra para ler, já antes havia detalhado esta ideia: uma possível avaliação de desempenho.
Sinceramente, da forma como o processo foi constituido, vislumbro dois objectivos para o ME:
1. consubstanciar o ECD e a figura do professor titular;
2. melhorar artificialmente as notas dadas aos alunos.
Quanto ao ponto 1, trata-se de mera gestão salarial, dada a existência de numeros clausus no acesso a um patamar salarial que antes era automática. A longo prazo, o orçamento para salários será menos. Toda a restante discussão é acessória.
Quanto ao ponto 2, o facto dos alunos não reprovarem por faltas, de terem planos de recuperação mesmo que não estudem, de poderem fazer exames de recuperação e da nota dos alunos contar para a avaliação do professor* são tudo aspectos que versam mais as estatísticas do sucesso educativo do que as competências, como agora se diz, adquiridas.
* note que o professor não tem capacidade de obrigar o aluno a estudar; por outro lado, um aluno que não estude contribuirá negativamente para a avaliação do professor. Excepto, claro, se o professor o passar na mesma.
"* note que o professor não tem capacidade de obrigar o aluno a estudar; por outro lado, um aluno que não estude contribuirá negativamente para a avaliação do professor. Excepto, claro, se o professor o passar na mesma."
novo erro, as escolas definem nos seus projectos educativos objectivos, quanto aos resultados escolares, que não serão certamente de 100% de sucesso, é com base nestes objectivos que os profs são avaliados.
Caro anónimo, não, não é um erro. Sei muito bem que as escolas definem objectivos e que estes não terão que ser 100%. Mas atingir o objectivo, seja ele qual for, depende de algo que transcende a vontade do professor: a vontade do aluno em estudar.