a política na vertente de cartaz de campanha

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Mais um prós e prós?

Mais um. Fátima Campos Correia vai interromper quem fugir do guião que ela definiu para o programa. Vale apostas?

Do lado do ministério estará, obviamente, a ministra. E do lado dos professores? Quem pode legitimamente representa-los?


10 comments :

  1. Anónimo disse...
     

    Os professsores vão para lá protestar. Enquanto todos tinham muito bom e excelente ninguem piava. Agora que querem mudar a pouca vergonha, berram.

    O que me safa é os meus filhos estudaremnos salesianos de lisboa.

  2. José Lopes disse...
     

    Já não há pachorra para este programa. O governo está sempre representado, com ministros ou ajudantes, do lado contrário estão os "especialistas na matéria", que são os mesmos que contribuem na elaboração de programas e projectos, ou seja gente que com este ou outros governos é responsável pelas asneiras que vamos pagando, ainda que contrariados. Os interessados, os profissionais das áres em debate e os que pagam àquela gente toda esperando ser bem servidos, não fazem parte do painel.
    Bem, felizmente não nos podem chamar, paineleiros...
    Valha-nos isso.
    Cumps

  3. Fliscorno disse...
     

    Caro Fernando, não percebi bem mas suponho que tem os filhos numa escola particular.

    E no entanto continua a pagar os mesmos impostos. Acha que a presente avaliação de desempenho levará os seus filhos de volta à escola pública?

    Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?

  4. Anónimo disse...
     

    "Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?"

    E que tal informar-se, ler?

    Isso é mentira, a minha irmã é professora, e não é assim.

    "serão passados" a ferro?

  5. Anónimo disse...
     

    Já agora como serão avaliados os professores na escola dos filhos do Fernando Ribeiro?

  6. Anónimo disse...
     

    «E que tal informar-se, ler?»

    Caro Daniel, refere-se a quê em concreto?


    «Isso é mentira, a minha irmã é professora, e não é assim.»

    Não vale a pena generalizar nem particularizar. O facto é que se esta avaliação pretende recompensar os bons professores e penalizar os baldas, repare nisto: um balda (sejamos realistas, há-os em todas as profissões) não terá problemas em dar boas notas aos seus alunos, independentemente do seu conhecimento, apenas como forma de cumprir os seus objectivos da avaliação. Portanto, a questão que coloco é pertinente. ("Acredita que os seus filhos serão passados porque sabem, em vez de o serem por a sua nota contribuir para a avaliação do docente?").


    «"serão passados" a ferro?»

    Registo o humor :-)

  7. Anónimo disse...
     

    E acha que as escolas não tem modo de controlar isso.

    Provas de Aferição, Provas Internas,Exames Nacionais.

    Peço-lho que leia a ficha de avaliação dos professores.

    Acha que um professor mal avaliado na vertente cientifico-pedagógica pode, vai ter o Director da escola a dar-lhe nota máxima no item relativo aos resultados escolares dos alunos?

    nos quais sublinhe-se é ponderado o contexto soócioeducativo da escola.

  8. Anónimo disse...
     

    Caro Daniel, conheço o processo de avaliação, não em profundidade mas em extensão suficiente. Já vi, inclusivamente, essas fichas.

    Pois acho precisamente que esses mecanismos não detectam o caso dum professor que resolva exigir pouco dos alunos para que as notas deles sejam jeitosas.

    Mas fala num ponto com o qual concordamos. A aferição das notas dadas com exames nacionais e contextualizadas ao nível da escola. Creio que não seria necessária nenhuma desta complicação que o ME propõe. Se estiver com pachorra para ler, já antes havia detalhado esta ideia: uma possível avaliação de desempenho.

    Sinceramente, da forma como o processo foi constituido, vislumbro dois objectivos para o ME:
    1. consubstanciar o ECD e a figura do professor titular;
    2. melhorar artificialmente as notas dadas aos alunos.

    Quanto ao ponto 1, trata-se de mera gestão salarial, dada a existência de numeros clausus no acesso a um patamar salarial que antes era automática. A longo prazo, o orçamento para salários será menos. Toda a restante discussão é acessória.

    Quanto ao ponto 2, o facto dos alunos não reprovarem por faltas, de terem planos de recuperação mesmo que não estudem, de poderem fazer exames de recuperação e da nota dos alunos contar para a avaliação do professor* são tudo aspectos que versam mais as estatísticas do sucesso educativo do que as competências, como agora se diz, adquiridas.


    * note que o professor não tem capacidade de obrigar o aluno a estudar; por outro lado, um aluno que não estude contribuirá negativamente para a avaliação do professor. Excepto, claro, se o professor o passar na mesma.

  9. Anónimo disse...
     

    "* note que o professor não tem capacidade de obrigar o aluno a estudar; por outro lado, um aluno que não estude contribuirá negativamente para a avaliação do professor. Excepto, claro, se o professor o passar na mesma."

    novo erro, as escolas definem nos seus projectos educativos objectivos, quanto aos resultados escolares, que não serão certamente de 100% de sucesso, é com base nestes objectivos que os profs são avaliados.

  10. Fliscorno disse...
     

    Caro anónimo, não, não é um erro. Sei muito bem que as escolas definem objectivos e que estes não terão que ser 100%. Mas atingir o objectivo, seja ele qual for, depende de algo que transcende a vontade do professor: a vontade do aluno em estudar.

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