a política na vertente de cartaz de campanha

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Curtas

  • Vitor Constâncio, o homem que descobriu o défice, foi incapaz de ver que a banca andava a fazer falcatrua. Os jornais, por acaso já falavam do BPN há tempos pelo que é possível que Constâncio não leia jornais. Deve ser uma "cena Banco de Portugal". O que agora é Presidente da República, quando era Primeiro Ministro também não lia jornais. E todos sabemos de onde veio: do BdP.

  • Acabo de ouvir na TSF Valter de Lemos dizer que é uma acusação falsa dizer que o governo, em ano eleitoral, poderá fazer os exames mais fáceis. Diz ele que "são os professores que fazem e corrigem os exames" pelo tal afirmação é um insulto para os professores. Acontece que não importa quem elabora as questões dos exames tal como não importa que Maria de Lurdes Rodrigues tenha sido professora. Os exames são feitos por um organismo sob tutela do ME (o GAVE) e se lá há professores a fazer a prova, nunca serão "os professores", designação genérica que se refere à classe na totalidade, como convenientemente pretende Valter de Lemos fazer passar. De outra forma, por a Ministra da Educação ter sido professora também seria legitimo concluir que foram "os professores" quem refez todo o sistema burocrático da educação.

  • A anterior mentira de Valter de Lemos tem duas compontenentes. A primeira, já focada, é que não são "os professores" quem faz os exames mas sim o GAVE, organismo tutelado pelo ME. O facto de no GAVE trabalharem professores é irrelevante, tal como o é o facto de haver advogados entre os deputados, de haver médicos no ministério da saúde e até de o primeiro ministro ser engenheiro. De outra forma, as leis seriam feitas por advogados, as políticas de saúde pelos médicos e a construção civil seria feita por Sócrates. A segunda mentira é que são os professores quem corrige os exames. É uma meia mentira - ou meia verdade se quiserem, pois o GAVE elabora uma detalhada grelha com critérios de correcção e são estes que determinam o que é aceite como resposta certa. Independetemente do grau de facilidade do exame, os critérios de correcção serão determinantes nas notas obtidas. Os professores - e aqui são "os professores" como classe - corrigem as provas de exame com base nos critérios de correcção, como se estivessem a seguir um guião escrito pelo GAVE.

  • O TGV anda em alta. Se o caso Freeport serviu para alguma coisa foi para precisamente para parar uma adjudicação em cima das eleições. O que ainda poderá acontecer mas desde logo terá o custo político da comparação com o Freeport. O PSD já bate palmas perante a perspectiva da obra ser adjudicada no seu mandato e o PS deve estar preocupado por esta boa hipótese de financiamento partidário lhe estar a fugir... dos carris. Entretanto há esperança. Pode ser que para variar tenhamos sorte e que este elefante branco não avance. Passa pela cabeça de alguém fazer uma segunda linha do norte, gastando uma pipa de dinheiro para ganhar 20 minutos de viagem? E faz sentido uma linha Lisboa-Madrid quando as transportadoras aéreas low cost fazem o mesmo preço de uma viagem de TGV? Já para as mercadorias, então nem se fala: o que importa chegarem cá em 3 horas em vez de demorarem 6 horas?

  • O PS reuniu as tropas para... bom para que os seus soldados deixem de disparar contra a população. Agora vão andar com flores de oliveira nas espingardas e a fazer de conta que não são os mesmos que por aí andaram durante quatro anos.