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Sobre a avaliação dos professores II

Parte I, II, III, IV, V

Joguemos ao faz de conta que eu não que a avaliação dos professores está errada no que respeita a sua concretização. Ao ouvir as palavras da Fenprof sou levado a concluir que o interesse deste sindicato é que a avaliação não exista.

Por algum motivo que me escapa, os sindicatos ligados à educação têm sido prolíferos em tomadas de posições que conduzem quem esteja desatento às especificidades educativas a julgar que o interesse dos professores não vai além da manutenção do seu status quo.

De facto, não sei quais são as motivações dos professores mas pretender anular o actual processo de avaliação desta forma é um autêntico tiro nos pés. Como de resto têm sido as anteriores posições sindicais, com os resultados práticos que temos visto.

Fosse eu professor e preferiria que este processo de avaliação fosse desmontado pelas consequências negativas que trará para a escola pública, nomeadamente por, já no imediato, ser um incentivo à passagem dos alunos independentemente do seu grau de conhecimento.

Aliás, iria mais longe. Porque hão-de os sindicatos serem os representantes dos professores? Representam os seus associados mas não a totalidade, até porque há vários sindicatos. Questões laborais aos sindicatos e questões profissionais a uma ordem profissional, é o que me pareceria mais adequado.


2 comments :

  1. Pata Negra disse...
     

    Os sindicatos dizem querer uma avaliação, toda a gente diz que quer uma avaliação, ninguém encontra a forma de fazer essa avaliação: pois não, vai ser muito difícil, é que uma escola não é uma fábrica, um comércio, uma repartição! Ensinar é muito mais que avaliar, parece que as coisas se estão a inverter! De reforma em reforma até à destruição da escola pública! Vivam os colégios das elites!

  2. Fliscorno disse...
     

    Concordo contigo. Há uns tempos sugeri algumas ideias sobre o assunto. Não para levar a sério, já que eu não sou um especialista na matéria, como o Valter de Lemos...
    Vê em: Laboratório ME.

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