Mais vale rir – 140
Saco de gatos e saco azul é o que resulta misturando política, justiça e dinheiro. Olhando para o pântano, suspeito que todos vivemos num destes sacos de gatos azuis.
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Bem, Agosto já não está assim tão distante. E daí ao Natal, passando pelas vindimas e pelo S. Martinho...
Hoje, em estéreo.
... 12.5 milhões são tostões ao lado dos 700 milhões / ano que nos custam as SCUT. Já agora, se um mês de portagens equivale a 12.5 milhões, num ano isto dá 150 milhões de euros. Então andamos com todo este celeuma para resolver apenas 21% do problema?! Alguma coisa não bate certo, começando pelos 550 milhões que continuarão a faltar e acabando nos impostos ainda não anunciados e que certamente hão-de chegar.
Esta legislatura, ida a anterior maioria absoluta, está a ser marcada pelo regresso da actividade parlamentar mas nem sempre pelas melhores razões. Os três cavalheiros deste boneco tiveram um espasmo mental e lembraram-se de avançar com legislação para publicar os rendimentos de todos os cidadão na net. Diziam que era a forma do PS avançar com a luta à corrupção como se o trabalhador por conta de outrem encaixasse no perfil de corrupto e como se o verdadeiro corrupto não passasse a ter o cuidado de ocultar os seus rendimentos. A proposta morreu na praia mas só depois dos seus proponentes fazerem finca-pé para a tentar manter. Tristes.
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O mapa de Portugal tem levado umas cacetadas por parte dos nossos governantes. Primeiro foi Mário Lino com a sua versão do deserto da Margem Sul e agora foi António Mendonça com a tese de Lisboa ser a praia de Madrid, para onde viriam os madrilenos de TGV aos banhos (no cais da Praça do Comércio, certamente).
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Hoje em dia ter um um microfone à frente é como ter uma arma apontada. Que o diga Ricardo Rodrigues que meteu ao bolso os gravadores da entrevista, sabendo-se protegido pelo colete à prova de bala do seu grupo parlamentar que lhe amparou a jogada.
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Para explicar, deixo aqui um apanhado de várias escritas que noutras ocasiões publicara.
Do ponto de vista tecnológico, os DEM podem ser perfeitamente seguros. Não é tanto esta a parte que me preocupa. Para mim, a incerteza coloca-se mesmo no Estado e nos usos que este possa dar aos DEM. O Estado não é pessoa de bem.
O governo diz que cobrança física de portagens custará ao Estado 450 milhões de euros. Não se preocuparam com os 500 a 700 milhões de euros por ano que as SCUT iriam custar desde 2005 até 2025 mas agora estão com esta conversa! Paciência, seja o preço da privacidade.
NOTA
Permitam-me um comentário do tipo "eu bem vos disse": quando isto dos chips foi anunciado pelo governo como sendo uma tecnologia de grande utilidade para os cidadãos, vaticinaria que o único e dissimulado objectivo era a cobrança de portagens. Cá estamos perante a constatação da realidade.
Adenda (26-06-2010)
Caro Marco Amado, em primeiro lugar, agradecido pela atenção. Creio que a desmereço.
Vejamos, é a quantidade de CO e CO2 um argumento de peso a favor da escolha do DEM? É este o sentido do que escrevera quanto a este ponto, já que, mesmo sem esse estudo que refere, é óbvio que a quantidade de CO e CO2 é superior em portagens de cobrança manual. É que se a preocupação é a questão ambiental fará sentido outro género de medidas como por exemplo favorecer o uso do transporte colectivo em vez do individual. Aí sim, estaríamos perante uma diferença significativa. Mais: se o pico de emissões se deve sobretudo à aceleração necessária para se voltar à velocidade cruzeiro depois de se passar a portagem e atendendo ao número de portagens a introduzir nas SCUT, qual é o impacto deste volume de emissões quando comparado, por exemplo, com as emissões derivadas da enorme quantidade de semáforos existentes pelo país fora?
Quanto ao seu restante texto, sublinho que, se ler o presente post para além da frase que liga ao seu post, verá que foco de forma razoável, quanto a mim, toda a sua linha de argumentação. Particularmente, verá que os pontos 3, 5, 6 e 7 constituem contra-argumentação aos pontos principais do seu texto. Em todo o caso, o presente post não é uma resposta ao seu texto.
Para terminar, gostaria de realçar que é possível troca de argumentação sem entrar em questões de índole pessoal ou indo por processos de intenções e julgamentos apressados. Aceito perfeitamente opiniões diferentes da minha, eventualmente sem concordar, mas não estou disponível para troca de galhardetes.
PS: Uma vez que este texto é o assunto do seu post, creio que seria de linkar directamente para aqui, em vez de linkar para a raiz do blog.
PPS: Inicialmente tencionava apenas deixar um comentário no seu blog mas desisti quando vi que seria preciso registar-me.
Aí está o take 2 do Estatuto da Carreira Docente, comprovando a vocação romancista do legislador, pela elaboração de um preâmbulo que bem poderia ser o texto de uma qualquer notícia saída da Lusa ou no DN.
Duas notas quanto à notícia no Público, divulgada pela Lusa (oh surpresa das surpresas):
A progressão aos 5.º e 7.º escalões sem estar dependente de vaga é permitida aos docentes que obtenham na avaliação as menções de “Muito Bom ou Excelente”, mas continuam dependente de quotas, à semelhança do que acontece na generalidade dos trabalhadores da Administração Pública.
Um pouco mais de rigor não vos ficaria mal, senhores jornalistas da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA.
Quanto ao novo ECD, uns 5 anos de tricas depois, eis que fica preto no branco e sem floreados titulares aquele que era o ponto fulcral: diminuição dos custos salariais com professores pelo acesso aos 5.º e 7.º escalões limitados por quotas. A questão óbvia é se para isso era preciso deixar a escola em pantanas, lançar na lama a classe docente (objectivo algo falhado, ao que parece) e ter-se gasto todo este tempo?
Fonte: Auditoria às concessões rodoviárias em regime de portagem SCUT, Tribunal de Contas, Maio 2003
Este gráfico evidencia o aumento brutal da despesa com as SCUT em 2005, num retrato feito pelo Tribunal de Contas em 2003, apenas 3 anos após o lançamento das SCUT. Um problema com barbas que se aflora a seguir.
Onde nasceram as SCUT? Veja-se este texto no Público de Sábado 20/05/2000 (sem link; destaques meus):
António Guterres promete "revolução" nas acessibilidades
Por João Pinharanda
Sábado 20/05/2000
Depois da RTP e da SIC terem somado gloriosas audiências com as transmissões das duas últimas jornadas do Campeonato, é a vez da TVI brilhar com a transmissão da Final da Taça de Portugal, que leva amanhã Sporting e FC Porto ao Estádio do Jamor, em Lisboa. Na internet, no campo ou no pequeno ecrã, a TVI não só transmite como faz a festa.
O primeiro-ministro disse ontem, em Aveiro, que "Portugal está a viver o período mais significativo de lançamento de obras públicas da sua história". António Guterres aproveitou a cerimónia de assinatura do contrato de concessão ao consórcio Lusoscut da construção, financiamento, conservação e exploração de 109 quilómetros de lanços do Itinerário Complementar nº1 (IC1), para fazer um balanço dos investimentos públicos em matéria de acessibilidades. "Posso dizer-vos que estão em construção e adjudicados 590 quilómetros de auto-estrada e em concurso 525 quilómetros de auto-estrada. Em adjudicação, construção ou concurso, estão mais de mil e cem quilómetros de auto-estrada, o que é revelador de um esforço gigantesco e de uma vontade firmíssima de fazer do investimento em infra-estruturas, uma condição essencial para o nosso desenvolvimento", afirmou. Guterres anunciou uma "autêntica revolução" na área das acessibilidades, que vai permitir ao país defrontar melhor as dificuldades externas. "Todos temos consciência de que Portugal é um país vulnerável à elevação das taxas de juro nos mercados internacionais, à evolução do preço do petróleo ou do valor do dólar. O efeito negativo que esses factores podem ter exige uma resposta determinada dos portugueses, e por isso aqui estamos a dar o nosso contributo", disse o primeiro-ministro. Para Guterres, a concessão à Lusoscut (consórcio multidisciplinar que integra onze empresas construtoras e duas de natureza financeira) dos troços do IC1 - que, na zona compreendida entre o Porto e Mira, passa a ser designada como SCUT da Costa de Prata - é um bom exemplo da aposta do Governo na expansão das acessibilidades. "A colaboração entre o Estado e a iniciativa privada é um modelo de desenvolvimento que tenderá a generalizar-se na Europa, pois permite mais eficácia e rapidez a custos controlados", vaticinou. O primeiro-ministro anunciou ainda que o Governo está a preparar a concessão, em moldes semelhantes, da chamada SCUT do Litoral Centro, que vai permitir uma ligação alternativa em auto-estrada entre as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.A concessão da SCUT da Costa de Prata corresponde a um investimento previsto de 87 milhões de contos, 57 dos quais referentes a custos de construção. A concessionária será responsável pela construção ou duplicação de 65 quilómetros, cabendo ao Estado os restantes 44. Tal como ficou previsto no Decreto-Lei 267/97, que veio definir um sistema alternativo para construção deste tipo de vias em regime de concessões SCUT (Sem Custos para o Utilizador), o IC1 terá perfil de auto-estrada e as portagens serão "virtuais", devendo o Estado compensar financeiramente os investidores privados. O prazo de concessão é de 30 anos, período durante o qual a concessionária procederá à manutenção e exploração da futura SCUT da Costa de Prata. No distrito de Aveiro, a obra integra a construção dos troços entre Maceda e Angeja, a norte, e Aveiro e Mira, a sul, com extensões respectivas de 27,9 e 23,8 quilómetros. A via atravessará os concelhos de Espinho, Ovar, Estarreja, Aveiro, Ílhavo e Vagos, mas os seus efeitos irão também fazer-se sentir em Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Murtosa e Oliveira do Bairro. Actualmente, está já em funcionamento um troço do IC1 que começa à saída da cidade do Porto e termina em Maceda (Ovar).À chegada a Aveiro, António Guterres tinha à sua espera duas pequenas manifestações: uma de trabalhadores do sector das duas rodas, que exigem uma solução rápida para os problemas da Famel e da Casal; e outra, menos numerosa e também mais discreta, de alunos do ensino secundário em desacordo com a anunciada reforma curricular projectada pelo Ministério da Educação. Guterres tratou dos sindicalistas e trabalhadores, enquanto o ministro Jorge Coelho, com bonomia, sossegou os estudantes. Chegado ao local onde iria decorrer a assinatura do contrato de concessão da SCUT da Costa de Prata, Guterres foi direito aos manifestantes. Em tom ameno, explicou-lhes que o seu gabinete segue "com grande preocupação" a situação nas duas empresas, garantindo que será encontrada em breve uma solução. Quando os trabalhadores se queixaram de que o "projecto de reestruturação do sector de duas e três rodas", que pode salvar os postos de trabalho da Famel e da Casal, não tinha sido aceite pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Economia, o governante limitou-se a pedir paciência. "Está a ser estudada uma solução", garantiu. E, para convencer de vez os manifestantes, deixou uma afirmação no mínimo estranha: "Têm que concordar que não deixa de ser uma surpresa que o primeiro-ministro conheça o vosso caso em pormenor; não haverá muitos primeiros-ministros que conheçam casos semelhantes em detalhe". E pronto. Mais tranquila ainda foi a missão de Jorge Coelho. Sempre com um sorriso, foi perguntando aos alunos se conheciam os fundamentos da reforma curricular contra a qual protestavam. "Então, mas vocês não estão informados?", ia dizendo o ministro perante as respostas titubeantes, sem desfazer o sorriso. Antes de se juntar ao primeiro-ministro, a quem contou com riqueza de pormenores a conversa com os estudantes, Coelho ainda deixou um conselho "à rapaziada": "Divirtam-se, hein! E nada de faltar às aulas!".
Este texto sintetiza toda a problemática das SCUT: muita obra, pouca preocupação com quem há-de pagar. Em 2000, o "distante" ano de 2005 ainda não se vislumbrava e quem viesse que se desenrascasse. E quem veio somos nós, os mesmos de 2000! Oh que inesperada constatação, afinal não há mesmo almoços grátis.
Recém-chegado ao governo em 2005 e com uma maioria absoluta, o que decide José Sócrates fazer? Corrigir o erro das SCUT que o ex-primeiro-ministro e seu colega partidário António Guterres havia feito? Ou mitigar o problema, protelando-o para outra altura? A opção pela via fácil da segunda opção está à vista de todos, patente nesta discussão que agora continua. Pior, invocando outras razões (como essa da agilização do processo de verificação dos seguros automóveis!), o governo aprovou legislação que, segundo a CNPD, "padece de insuficiências relativamente aos princípios de tratamentos dos dados pessoais".
E o que têm feito os nossos governantes entretanto?
O que é que deveria ter sido feito? Para já, não se ter lançado as SCUT, optando pela normal forma de contratação, mais lenta mas mais barata para o Estado (ver gráficos em baixo). Estando o mal feito, deviam os governos ter introduzido portagens com a maior das brevidades. Finalmente, as vias alternativas não devia ter sido substituídas.
E agora? Que por uma vez se deixe de fazer as coisas em cima do joelho. Abandone-se essa ideia peregrina dos chips e cobrem-se as portagens como já se faz nas actuais auto-estradas. O PS teve de 2005 até agora para implementar isto com calma e não o fez por calculismo. Não tem por isso agora legitimidade para impor uma solução rápida à custa de perda de privacidade com os chips. Azar.
Os dois textos seguintes (do blog Grande Loja do Queijo Limiano) dissertam sobre o custo das SCUTS, comparadas com o tradicional modelo de auto-estradas e, no segundo texto, apresenta-se uma explicação alternativa para o aumento de impostos em 2005.
Este é um boneco da altura da campanha eleitoral para a segunda eleição da temporada, as autárquicas 2009. Elisa Ferreira, essa do dinheiro do Estado do PS, saiu-se com mais uma: "Estou disposta a perder a gamela de Bruxelas". Como ela perdeu a eleição no Porto, adivinhem lá onde está a senhora da gamela?
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Correspondência com o Juiz de Instrução Criminal do Baixo Vouga (8 páginas). Nesta é de sublinhar:
* título daqui
Nos tempos áureos da propaganda de venda dos Magalhães, Sócrates afirmou que todos os seus ministros usavam o computador azul-viagra. Quando em Outubro de 2009 o Expresso entrou na rede do governo, explorando servidores mal guardados, a piada óbvia foi mais forte.
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Quando li no Público que foi Ricardo Rodrigues quem anunciou isto, logo vi que me queriam fanar alguma coisa.
Já agora, saiba como com menos um feriado vamos ficar tão competitivos quanto a Alemanha.
Bem que esta gente que ganha a vida a votar coisas de acordo com disciplinas partidários - refiro-me aos deputados, portanto - podia passar a dar o exemplo de aumento produtividade deixando de se baldar às sextas-feiras, segundas-feiras, pontes e dias de bola.
Ora veja-se:
- http://fliscorno.blogspot.com/2010/05/mais-vale-rir-101.html
- http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1137156
E se é este o novo PS, o da demagogia pura e dura, vou ali e já venho:
Estamos a um feriado de nos tornarmos tão competitivos quanto os alemães. Ah!, como dá jeito ter assuntos que não sejam os dos problemas do país.
Teresa Venda e Rosário Carneiro, as deputadas proponentes desta parvoíce do projecto de resolução:
Adenda
Passei agora (18 Junho) na página que havia indicado e notei que a parte da Alemanha foi removida dessa página. Na review que eu vi a 26 de Maio (aquando da primeira vez que escrevi esta nota sobre os 13/14 feriados) havia uma lista na página com os feriados alemães (13 no total).
Ouvir aquele som nos estádios do Mundial faz-me lembrar o zumbido do mosquedo em volta do gado num dia quente de Verão. Que logo me transporta para O Deus das Moscas. Mas aqui, o deus é o pedestal.
montagem baseada nesta imagem
Update: O Meo, seguindo o Canal+, implementou um cala-varejedo.
Um boneco para ilustrar a rapidez com que o Pai do País apontou o dedo em riste aos professores, acusando-os de "desumanidade", sem sequer estar a par dos factos, como ele próprio acabou por reconhecer. Foi uma personagem incasável durante o mandato de MLR; onde pára agora?
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
96 milhões de euros! Depois vem esse pessoal da política falar em apertar o cinto. Ainda há dias, nem a propósito, aqui escrevia sobre o despudor partidário em ter querido aumentar os limites do financiamento partidário em dinheiro vivo para um milhão de euros. O BE agora quer cortar as despesas mas na altura dessa votação no parlamento disse sim ao bolo do milhão de euros.
Cavaco veio com essa ideia de fazer férias em Portugal para ajudar a economia, o que escandalizou o governo. Uma ideia politicamente correcta mas sem impacto na nossa economia. Mas a parte mais idiota neste episódio foi mesmo a reacção do governo, por criticar uma ideia que no anterior mandato haviam defendido com o slogan "Vá para fora cá dentro". Será que as ideias só são demagógicas se forem defendidas pelos outros?
Adivinhem qual era a empresa que não ia ganhar o concurso por estar em segundo lugar?... A Mota-Engil.
Uma carta que me surpreendeu positivamente. Espero que tenha ido cópia para o ex-ministro Manuel Pinho, o homem do BES no anterior governo.
O PS perdeu as eleições europeias e os bombeiros do PS trataram de procurar apagar o fogo. E apagaram-no. Veja-se como ficaram as contas públicas e os aumentos de impostos que daí vieram para pagar a "salvação" da economia prometida em campanha.
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Há um ano atrás, o boneco que saiu foi este. Ilustrava um dos poucos momentos positivos, no meu pontos de vista, de Cavaco: o chumbo da intenção partidária, unânime (excepto do voto contra do socialista António José Seguro), em aumentar para um milhão de euros o «financiamento pecuniário não titulado dos partidos políticos e das receitas provenientes de iniciativas de angariação de fundos», estabelecendo também «a possibilidade de os partidos obterem lucros nas campanhas eleitorais» e permitir o «aumento do limite das despesas de campanha na segunda volta das eleições para o Presidente da República».
A notícia e a autofagia da AR.
E as contas dos partidos vieram a demonstrar a razão de desejarem tal lei.
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Tentativa de lotaria eleitoral pelo factor "coitadinho". A notícia.
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Este boneco saiu com o texto seguinte.
Um apagão perto de si
Tudo começou numa campanha e alastrou à matéria, que agora também se tornou negra. Ainda não há reacções oficiais mas aqui no Fliscorno, nós sabemos. Foi naquela experiência no CERN em que ligaram o Grande Acelerador. Os circuitos de tunning, comprados numa loja de Massamá, estavam optimizados para a Vasco da Gama e, naturalmente, baralharam-se nos túneis da Suíça. Quando em Setembro do ano passado o disjuntor do acelerador ligou a fase ao neutro, um problema na ligação à terra criou uma disrupção cerebral na classe política portuguesa e fez o processo Freeport sair da gaveta, largando uma nublosa de poeira maior do que a Via Láctea que atingiu o Sol em cheio e a TVI em particular. Desde então, tem a campanha da matéria negra alastrado e hoje tornou-se mundial com o Cristo-Rei de Almada a ficar às escuras durante uma hora. Antecipa-se que a selecção da bola também adira à iniciativa e, é garantido, Portugal continuará sem ideias brilhantes, já que consomem electricidade demais para o novo designío nacional dos painéis solares anti-crise. Há uma campanha negra a decorrer, sim senhor, ele tem razão e sabe do que está a falar. Alguém, por favor, que acenda uma velinha.
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Esse imenso mundo dos estudos, neste caso de recolha da legislação sobre educação. «Trabalho de João Pedroso é quase só fotocópias de diplomas legais (...). Os caixotes de papelão que guardam as pastas encontram-se no chão de uma sala poeirenta, vazia e fechada à chave, do 5.º andar do ministério, encostados a uma parede, sem qualquer uso ou préstimo» no Público.
«Particularmente volumoso, este índice, em Excel, ultrapassa as 450 páginas, sendo que mais de dois terços se referem ao período já coberto pelo índice 1986-2007. No período 1820-1900 são listados 29 diplomas, enquanto entre 1900 e 1974 são enumerados perto de 500 e de 1974 a 1986 aparecem cerca de 900.» novamente, no Público. Que se registe a exuberante verborreia legislativa. É no que a mania de que os problemas se resolvem com mais legislação.
(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)
Esta atitude da CML não passa de
1. sacar a ferros 7 euros ao incauto turista, que pagará o preço dum bitoque para ver o mesmo que um postal apresenta e
2. fechar a cidade a quem nela vive ou por ela passa, que que viver em "Lisboa" é bem mais do que residir no conselho de Lisboa.
Sete euros? Francamente, há calçadas mais baratas.
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