a política na vertente de cartaz de campanha

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Mais vale rir – 140

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Saco de gatos e saco azul é o que resulta misturando política, justiça e dinheiro. Olhando para o pântano, suspeito que todos vivemos num destes sacos de gatos azuis.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Governar à sombra da bola

Governar à sombra da bola

Bem, Agosto já não está assim tão distante. E daí ao Natal, passando pelas vindimas e pelo S. Martinho...

Hoje, em estéreo.



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Comparado com os 700 milhões / ano...

... 12.5 milhões são tostões ao lado dos 700 milhões / ano que nos custam as SCUT. Já agora, se um mês de portagens equivale a 12.5 milhões, num ano isto dá 150 milhões de euros. Então andamos com todo este celeuma para resolver apenas 21% do problema?! Alguma coisa não bate certo, começando pelos 550 milhões que continuarão a faltar e acabando nos impostos ainda não anunciados e que certamente hão-de chegar.



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Mais vale rir – 139

Os 3 mosqueteiros da cusquice fiscal

Esta legislatura, ida a anterior maioria absoluta, está a ser marcada pelo regresso da actividade parlamentar mas nem sempre pelas melhores razões. Os três cavalheiros deste boneco tiveram um espasmo mental e lembraram-se de avançar com legislação para publicar os rendimentos de todos os cidadão na net. Diziam que era a forma do PS avançar com a luta à corrupção como se o trabalhador por conta de outrem encaixasse no perfil de corrupto e como se o verdadeiro corrupto não passasse a ter o cuidado de ocultar os seus rendimentos. A proposta morreu na praia mas só depois dos seus proponentes fazerem finca-pé para a tentar manter. Tristes.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 138

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O PSD e a forma como votou o Orçamento de Estado de 2010.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 137

a praia e o deserto

O mapa de Portugal tem levado umas cacetadas por parte dos nossos governantes. Primeiro foi Mário Lino com a sua versão do deserto da Margem Sul e agora foi António Mendonça com a tese de Lisboa ser a praia de Madrid, para onde viriam os madrilenos de TGV aos banhos (no cais da Praça do Comércio, certamente).

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 136

flad

O classificado que levou Maria de Lurdes Rodrigues para a FLAD.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)


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E de repente há opções que se auto-explicam

Ex-assessor do Governo vende chips para SCUT 
Fonte: Expresso, 26 Junho 2010

Nitidamente, o Estado não é pessoa de bem. Ver também:



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Mais vale rir – 134

gravador como arma

Hoje em dia ter um um microfone à frente é como ter uma arma apontada. Que o diga Ricardo Rodrigues que meteu ao bolso os gravadores da entrevista, sabendo-se protegido pelo colete à prova de bala do seu grupo parlamentar que lhe amparou a jogada.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Porque sou contra o chip das matrículas (DEM)

Para explicar, deixo aqui um apanhado de várias escritas que noutras ocasiões publicara.

  1. A partir do momento em todos os veículos automóveis estejam marcados electronicamente é uma questão de tempo até que outros usos sejam definidos (portagens nas entradas das cidades ou em zonas das cidades; estacionamento pago de forma generalizada; controlo de movimentos; e tudo o mais que o cruzamento de dados permita).
  2. A existência de matrícula automóvel por si só não possibilita o tratamento automatizado de dados; o DEM possibilita. Usando uma analogia, todas as empresas sempre tiveram ficheiros de clientes. Antes da informática, eram gavetas de fichas de cartão e enviar cartas de Natal a todos implicava considerável esforço. Com a informática fazer isto e muito mais passou a ser possível. Por exemplo, nunca passaria pela cabeça de alguém fazer CRM usando um arquivo de fichas de cartão. O que está em causa é a implementação de uma tecnologia que permita a automatização do tratamento de dados e o que daí deriva (cruzamento de dados, por exemplo).
  3. Os pró-chip fazem questão de insistir no argumento "já usamos telemóvel, Via Verde e cartões bancários". Mas nem o telemóvel, nem a Via Verde nem os cartões bancários estão registados numa agência governamental.  Além disso, se não estou satisfeito com o meu operador móvel ou com o meu banco, mudo. Quanto à Via Verde, que não uso por não precisar, o pagamento em dinheiro não permite automação do tratamento de dados (e é este o detalhe que faz toda a diferença). E nenhum destes serviços tem ligação directa à DGV ou às finanças. A questão aqui não é quem não quiser, não usa as SCUT. O DEM estará em todos os veículos, passe-se ou não nas SCUT.
  4. O Estado tem dado provas sucessivas de que é incapaz de manter a confidencialidade das coisas que sabe sobre os cidadãos. Sem ir mais longe, basta ver o caso Freeport. É por isso válido concluir-se que quanto mais o Estado souber sobre os cidadãos, maior será a devassa da sua vida privada.
  5. As tecnologias são neutras mas o mesmo não acontece com o uso que lhes é dado. Veja-se o caso Einstein com a sua celebre fórmula E=mC² e a posterior criação da bomba atómica. No caso dos DEM, os chips são perfeitamente inofensivos. Mas quando todos os veículos automóveis possuírem um - e é este o ponto de não retorno - uma panóplia de possibilidades, entre as quais as supra enumeradas, passam a ser possíveis.
  6. Os DEM contêm possivelmente pouca informação. Certamente que apenas terão um identificador único (uma série de números) que será lido pelo pórtico. Este usa este identificador para pesquisar uma base de dados e obter informação sobre o veículo (o saldo, pelo menos). O busílis da questão é que não é claro o que é que ficará registado nem que cruzamento de dados será feito. Esta é uma área negra neste momento. E mesmo que agora apenas se implemente um processo de gestão de saldo, sem ligação à identificação do veículo, nada impede que tal não venha a ser feito. É que o ponto de não retorno - a instalação de DEM em todos os veículos - está ultrapassado.
  7. Outro aspecto, o da privacidade. Há uma enorme diferença em voluntariamente abrir mão de alguma privacidade (por escrevermos em blogs, por termos telemóveis, etc.) e entre ser obrigado a dela abdicar e de forma permanente.
  8. Quanto ao argumento de proteger o ambiente porque os carros param menos nas portagens, vá lá: podemos fazer humor mas por enquanto o assunto ainda é sério.
  9. Finalmente, mas não menos importante, os DEM, são constituídos por chips RFID. Mas de que género? Há vários, desde os facilmente clonáveis até aos mais complicados de clonar.

Do ponto de vista tecnológico, os DEM podem ser perfeitamente seguros. Não é tanto esta a parte que me preocupa. Para mim, a incerteza coloca-se mesmo no Estado e nos usos que este possa dar aos DEM. O Estado não é pessoa de bem.

O governo diz que cobrança física de portagens custará ao Estado 450 milhões de euros. Não se preocuparam com os 500 a 700 milhões de euros por ano que as SCUT iriam custar desde 2005 até 2025 mas agora estão com esta conversa! Paciência, seja o preço da privacidade.

 

NOTA
Permitam-me um comentário do tipo "eu bem vos disse": quando isto dos chips foi anunciado pelo governo como sendo uma tecnologia de grande utilidade para os cidadãos, vaticinaria que o único e dissimulado objectivo era a
cobrança de portagens. Cá estamos perante a constatação da realidade.

Adenda (26-06-2010)

Caro Marco Amado, em primeiro lugar, agradecido pela atenção. Creio que a desmereço.

Vejamos, é a quantidade de CO e CO2 um argumento de peso a favor da escolha do DEM? É este o sentido do que escrevera quanto a este ponto, já que, mesmo sem esse estudo que refere, é óbvio que a quantidade de CO e CO2 é superior em portagens de cobrança manual. É que se a preocupação é a questão ambiental fará sentido outro género de medidas como por exemplo favorecer o uso do transporte colectivo em vez do individual. Aí sim, estaríamos perante uma diferença significativa. Mais: se o pico de emissões se deve sobretudo à aceleração necessária para se voltar à velocidade cruzeiro depois de se passar a portagem e atendendo ao número de portagens a introduzir nas SCUT, qual é o impacto deste volume de emissões quando comparado, por exemplo, com as emissões derivadas da enorme quantidade de semáforos existentes pelo país fora?

Quanto ao seu restante texto, sublinho que, se ler o presente post para além da frase que liga ao seu post, verá que foco de forma razoável, quanto a mim, toda a sua linha de argumentação. Particularmente, verá que os pontos 3, 5, 6 e 7 constituem contra-argumentação aos pontos principais do seu texto. Em todo o caso, o presente post não é uma resposta ao seu texto.

Para terminar, gostaria de realçar que é possível troca de argumentação sem entrar em questões de índole pessoal ou indo por processos de intenções e julgamentos apressados. Aceito perfeitamente opiniões diferentes da minha, eventualmente sem concordar, mas não estou disponível para troca de galhardetes.

PS: Uma vez que este texto é o assunto do seu post, creio que seria de linkar directamente para aqui, em vez de linkar para a raiz do blog.

PPS: Inicialmente tencionava apenas deixar um comentário no seu blog mas desisti quando vi que seria preciso registar-me.



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Só Custam Uns Tostões (SCUT), mas não são poucos

No Aventar, onde agora também escrevo: Só Custam Uns Tostões (SCUT), mas não são poucos.



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Mais vale rir – 132

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Como chegar a um bom lugar tendo os apoios certos.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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ECD bis

Aí está o take 2 do Estatuto da Carreira Docente, comprovando a vocação romancista do legislador, pela elaboração de um preâmbulo que bem poderia ser o texto de uma qualquer notícia saída da Lusa ou no DN.

Duas notas quanto à notícia no Público, divulgada pela Lusa (oh surpresa das surpresas):

A progressão aos 5.º e 7.º escalões sem estar dependente de vaga é permitida aos docentes que obtenham na avaliação as menções de “Muito Bom ou Excelente”, mas continuam dependente de quotas, à semelhança do que acontece na generalidade dos trabalhadores da Administração Pública.

  1. Como é que não se depende de vaga estando sujeito à existência de quotas?
  2. A que propósito vem esta comparação com a generalidade dos trabalhadores da Administração Pública? Acaso são as carreiras comparáveis?

Um pouco mais de rigor não vos ficaria mal, senhores jornalistas da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA.

Quanto ao novo ECD, uns 5 anos de tricas depois, eis que fica preto no branco e sem floreados titulares aquele que era o ponto fulcral: diminuição dos custos salariais com professores pelo acesso aos 5.º e 7.º escalões limitados por quotas. A questão óbvia é se para isso era preciso deixar a escola em pantanas, lançar na lama a classe docente (objectivo algo falhado, ao que parece) e ter-se gasto todo este tempo?



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Mais vale rir – 131

pergunta de um milhão de dólares

Os concursos públicos em Portugal parecem o Quem Quer Ser Milionário, quando a resposta ganhadora pode valer um milhão.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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As SCUT

Encargos do Estado com as concessões SCUT 
Fonte: Auditoria às concessões rodoviárias em regime de portagem SCUT, Tribunal de Contas, Maio 2003

Este gráfico evidencia o aumento brutal da despesa com as SCUT em 2005, num retrato feito pelo Tribunal de Contas em 2003, apenas 3 anos após o lançamento das SCUT. Um problema com barbas que se aflora a seguir.

Onde nasceram as SCUT? Veja-se este texto no Público de Sábado 20/05/2000 (sem link; destaques meus):

António Guterres promete "revolução" nas acessibilidades

Por João Pinharanda

Sábado 20/05/2000

Depois da RTP e da SIC terem somado gloriosas audiências com as transmissões das duas últimas jornadas do Campeonato, é a vez da TVI brilhar com a transmissão da Final da Taça de Portugal, que leva amanhã Sporting e FC Porto ao Estádio do Jamor, em Lisboa. Na internet, no campo ou no pequeno ecrã, a TVI não só transmite como faz a festa.

O primeiro-ministro disse ontem, em Aveiro, que "Portugal está a viver o período mais significativo de lançamento de obras públicas da sua história". António Guterres aproveitou a cerimónia de assinatura do contrato de concessão ao consórcio Lusoscut da construção, financiamento, conservação e exploração de 109 quilómetros de lanços do Itinerário Complementar nº1 (IC1), para fazer um balanço dos investimentos públicos em matéria de acessibilidades. "Posso dizer-vos que estão em construção e adjudicados 590 quilómetros de auto-estrada e em concurso 525 quilómetros de auto-estrada. Em adjudicação, construção ou concurso, estão mais de mil e cem quilómetros de auto-estrada, o que é revelador de um esforço gigantesco e de uma vontade firmíssima de fazer do investimento em infra-estruturas, uma condição essencial para o nosso desenvolvimento", afirmou. Guterres anunciou uma "autêntica revolução" na área das acessibilidades, que vai permitir ao país defrontar melhor as dificuldades externas. "Todos temos consciência de que Portugal é um país vulnerável à elevação das taxas de juro nos mercados internacionais, à evolução do preço do petróleo ou do valor do dólar. O efeito negativo que esses factores podem ter exige uma resposta determinada dos portugueses, e por isso aqui estamos a dar o nosso contributo", disse o primeiro-ministro. Para Guterres, a concessão à Lusoscut (consórcio multidisciplinar que integra onze empresas construtoras e duas de natureza financeira) dos troços do IC1 - que, na zona compreendida entre o Porto e Mira, passa a ser designada como SCUT da Costa de Prata - é um bom exemplo da aposta do Governo na expansão das acessibilidades. "A colaboração entre o Estado e a iniciativa privada é um modelo de desenvolvimento que tenderá a generalizar-se na Europa, pois permite mais eficácia e rapidez a custos controlados", vaticinou. O primeiro-ministro anunciou ainda que o Governo está a preparar a concessão, em moldes semelhantes, da chamada SCUT do Litoral Centro, que vai permitir uma ligação alternativa em auto-estrada entre as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.A concessão da SCUT da Costa de Prata corresponde a um investimento previsto de 87 milhões de contos, 57 dos quais referentes a custos de construção. A concessionária será responsável pela construção ou duplicação de 65 quilómetros, cabendo ao Estado os restantes 44. Tal como ficou previsto no Decreto-Lei 267/97, que veio definir um sistema alternativo para construção deste tipo de vias em regime de concessões SCUT (Sem Custos para o Utilizador), o IC1 terá perfil de auto-estrada e as portagens serão "virtuais", devendo o Estado compensar financeiramente os investidores privados. O prazo de concessão é de 30 anos, período durante o qual a concessionária procederá à manutenção e exploração da futura SCUT da Costa de Prata. No distrito de Aveiro, a obra integra a construção dos troços entre Maceda e Angeja, a norte, e Aveiro e Mira, a sul, com extensões respectivas de 27,9 e 23,8 quilómetros. A via atravessará os concelhos de Espinho, Ovar, Estarreja, Aveiro, Ílhavo e Vagos, mas os seus efeitos irão também fazer-se sentir em Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Murtosa e Oliveira do Bairro. Actualmente, está já em funcionamento um troço do IC1 que começa à saída da cidade do Porto e termina em Maceda (Ovar).À chegada a Aveiro, António Guterres tinha à sua espera duas pequenas manifestações: uma de trabalhadores do sector das duas rodas, que exigem uma solução rápida para os problemas da Famel e da Casal; e outra, menos numerosa e também mais discreta, de alunos do ensino secundário em desacordo com a anunciada reforma curricular projectada pelo Ministério da Educação. Guterres tratou dos sindicalistas e trabalhadores, enquanto o ministro Jorge Coelho, com bonomia, sossegou os estudantes. Chegado ao local onde iria decorrer a assinatura do contrato de concessão da SCUT da Costa de Prata, Guterres foi direito aos manifestantes. Em tom ameno, explicou-lhes que o seu gabinete segue "com grande preocupação" a situação nas duas empresas, garantindo que será encontrada em breve uma solução. Quando os trabalhadores se queixaram de que o "projecto de reestruturação do sector de duas e três rodas", que pode salvar os postos de trabalho da Famel e da Casal, não tinha sido aceite pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Economia, o governante limitou-se a pedir paciência. "Está a ser estudada uma solução", garantiu. E, para convencer de vez os manifestantes, deixou uma afirmação no mínimo estranha: "Têm que concordar que não deixa de ser uma surpresa que o primeiro-ministro conheça o vosso caso em pormenor; não haverá muitos primeiros-ministros que conheçam casos semelhantes em detalhe". E pronto. Mais tranquila ainda foi a missão de Jorge Coelho. Sempre com um sorriso, foi perguntando aos alunos se conheciam os fundamentos da reforma curricular contra a qual protestavam. "Então, mas vocês não estão informados?", ia dizendo o ministro perante as respostas titubeantes, sem desfazer o sorriso. Antes de se juntar ao primeiro-ministro, a quem contou com riqueza de pormenores a conversa com os estudantes, Coelho ainda deixou um conselho "à rapaziada": "Divirtam-se, hein! E nada de faltar às aulas!".

Este texto sintetiza toda a problemática das SCUT: muita obra, pouca preocupação com quem há-de pagar. Em 2000, o "distante" ano de 2005 ainda não se vislumbrava e quem viesse que se desenrascasse. E quem veio somos nós, os mesmos de 2000! Oh que inesperada constatação, afinal não há mesmo almoços grátis.

Recém-chegado ao governo em 2005 e com uma maioria absoluta, o que decide José Sócrates fazer? Corrigir o erro das SCUT que o ex-primeiro-ministro e seu colega partidário António Guterres havia feito? Ou mitigar o problema, protelando-o para outra altura? A opção pela via fácil da segunda opção está à vista de todos, patente nesta discussão que agora continua. Pior, invocando outras razões (como essa da agilização do processo de verificação dos seguros automóveis!), o governo aprovou legislação que, segundo a CNPD, "padece de insuficiências relativamente aos princípios de tratamentos dos dados pessoais".

E o que têm feito os nossos governantes entretanto?

  • O PS de Guterres criou o problema em 2000
  • O PSD fez de conta que não o viu entre 2002 e 2005
  • O PS de Sócrates resolveu aumentar os impostos em 2005 para suportar o aumento da despesa
  • Novamente, o PS de Sócrates lançou as bases para cobrar portagens nas SCUT (com o chip) mas sem a coragem de assumir que era isso que estava a querer fazer
  • Por fim, hoje o PS de Sócrates queixa-se de coligação negativa depois de anos a assobiar para o lado e agora lançar as portagens de forma destrambelhada.

O que é que deveria ter sido feito? Para já, não se ter lançado as SCUT, optando pela normal forma de contratação, mais lenta mas mais barata para o Estado (ver gráficos em baixo). Estando o mal feito, deviam os governos ter introduzido portagens com a maior das brevidades. Finalmente, as vias alternativas não devia ter sido substituídas.

E agora? Que por uma vez se deixe de fazer as coisas em cima do joelho. Abandone-se essa ideia peregrina dos chips e cobrem-se as portagens como já se faz nas actuais auto-estradas. O PS teve de 2005 até agora para implementar isto com calma e não o fez por calculismo. Não tem por isso agora legitimidade para impor uma solução rápida à custa de perda de privacidade com os chips. Azar.

Os dois textos seguintes (do blog Grande Loja do Queijo Limiano) dissertam sobre o custo das SCUTS, comparadas com o tradicional modelo de auto-estradas e, no segundo texto, apresenta-se uma explicação alternativa para o aumento de impostos em 2005.



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Mais vale rir – 130

separados à nascença

Três situações, duas reais e uma hipotética, de como os governantes se voluntariam para acções mediáticas despropositadas. Já agora, o que é feito dessa pandemia que nos ia erradicar do mapa?

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 129

gamela

Este é um boneco da altura da campanha eleitoral para a segunda eleição da temporada, as autárquicas 2009. Elisa Ferreira, essa do dinheiro do Estado do PS, saiu-se com mais uma: "Estou disposta a perder a gamela de Bruxelas". Como ela perdeu a eleição no Porto, adivinhem lá onde está a senhora da gamela?

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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A verdade da mentira*

Relatório Final Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar relativa à Relação do Estado com a Comunicação Social e, nomeadamente, à Actuação do Governo na Compra da TVI 

Relatório Final da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar relativa à Relação do Estado com a Comunicação Social e, nomeadamente, à Actuação do Governo na Compra da TVI (242 páginas)

~~~

 

Correspondência com o Juiz de Instrução Criminal do Baixo Vouga

Correspondência com o Juiz de Instrução Criminal do Baixo Vouga (8 páginas). Nesta é de sublinhar:

Correspondência com o Juiz de Instrução Criminal do Baixo Vouga  

 

* título daqui



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Mais vale rir – 128

fujam

Sobre a Justiça, disse o Bastonário da Ordem dos Advogados: "Fujam". Ele saberá do que fala.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 127

expresso entra em são bento

Nos tempos áureos da propaganda de venda dos Magalhães, Sócrates afirmou que todos os seus ministros usavam o computador azul-viagra. Quando em Outubro de 2009 o Expresso entrou na rede do governo, explorando servidores mal guardados, a piada óbvia foi mais forte.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 126

gladiadores das escutas

Ainda esse enredo das "escuta" da Presidência/Público/DN. Gladiadores num filme de série B.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Faz sentido

Quando li no Público que foi Ricardo Rodrigues quem anunciou isto, logo vi que me queriam fanar alguma coisa.

Já agora, saiba como com menos um feriado vamos ficar tão competitivos quanto a Alemanha.



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E que tal mudar o Parlamento para a Sibéria como forma de aumentar a produtividade nacional?

Bem que esta gente que ganha a vida a votar coisas de acordo com disciplinas partidários - refiro-me aos deputados, portanto - podia passar a dar o exemplo de aumento produtividade deixando de se baldar às sextas-feiras, segundas-feiras, pontes e dias de bola.


Ora veja-se:
- http://fliscorno.blogspot.com/2010/05/mais-vale-rir-101.html
- http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1137156

E se é este o novo PS, o da demagogia pura e dura, vou ali e já venho:

  • Feriados na Alemanha: 13
  • Feriados em Portugal: 14 (Carnaval não é feriado, apesar das pontes que tem havido)

Estamos a um feriado de nos tornarmos tão competitivos quanto os alemães. Ah!, como dá jeito ter assuntos que não sejam os dos problemas do país.

Teresa Venda e Rosário Carneiro, as deputadas proponentes desta parvoíce do projecto de resolução:

Teresa VendaRosário Carneiro

Adenda

Passei agora (18 Junho) na página que havia indicado e notei que a parte da Alemanha foi removida dessa página. Na review que eu vi a 26 de Maio (aquando da primeira vez que escrevi esta nota sobre os 13/14 feriados) havia uma lista na página com os feriados alemães (13 no total).



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Mais vale rir – 125

o silêncio de cavaco

O espantoso caso da Presidência estar sob "escuta"/Público/DN e os silêncios ruidosos de Cavaco.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 124

rasgado

3 Setembro 2009: o incómodo chamado Jornal de Sexta deixou de aborrecer.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Blog update

Actualizei a galeria que já não a podia ver como estava. Mais umas actualizações menores serão feitas na template à medida do tempo que se arranjar. Pretendo simplificar a página e tornar o blog mais leve.



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Mais vale rir – 123

pinho antenas 

O homem do BES que se teve que demitir por mais uma infantilidade sua.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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O Deus das Moscas

Lord of the Flies

Ouvir aquele som nos estádios do Mundial faz-me lembrar o zumbido do mosquedo em volta do gado num dia quente de Verão. Que logo me transporta para O Deus das Moscas. Mas aqui, o deus é o pedestal.

 

montagem baseada nesta imagem

 

Update: O Meo, seguindo o Canal+,  implementou um cala-varejedo.



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Mais vale rir – 122

lucky albino luke

Um boneco para ilustrar a rapidez com que o Pai do País apontou o dedo em riste aos professores, acusando-os de "desumanidade", sem sequer estar a par dos factos, como ele próprio acabou por reconhecer. Foi uma personagem incasável durante o mandato de MLR; onde pára agora?

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Recortes de sábado

 Menos dinheiro para as campanhas eleitorais

96 milhões de euros! Depois vem esse pessoal da política falar em apertar o cinto. Ainda há dias, nem a propósito, aqui escrevia sobre o despudor partidário em ter querido aumentar os limites do financiamento partidário em dinheiro vivo para um milhão de euros. O BE agora quer cortar as despesas mas na altura dessa votação no parlamento disse sim ao bolo do milhão de euros.

 

Cooperação estratégicaCavaco veio com essa ideia de fazer férias em Portugal para ajudar a economia, o que escandalizou o governo. Uma ideia  politicamente correcta mas sem impacto na nossa economia. Mas a parte mais idiota neste episódio foi mesmo a reacção do governo, por criticar uma ideia que no anterior mandato haviam defendido com o slogan "Vá para fora cá dentro". Será que as ideias só são demagógicas se forem defendidas pelos outros?

 

ConcidênciasAdivinhem qual era a empresa que não ia ganhar o concurso por estar em segundo lugar?... A Mota-Engil.

 

Carta aberta à família Espírito Santo 

Uma carta que me surpreendeu positivamente. Espero que tenha ido cópia para o ex-ministro Manuel Pinho, o homem do BES no anterior governo.



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Mais vale rir – 121

Sócrates TGV

Aqui está uma das promessas eleitorais que iria salvar a economia. Nem a economia foi salva, nem para o TGV houve dinheiro. Esses bota-abaixistas que não vêm os desígnios do grande líder.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 120

 PSD - Escolhe cadeiras

Lendo erradamente a vitória eleitoral nas europeias, o PSD acho que a batalha estava ganha e o terreno recuperado. Azar.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 119

Sócrates perde eleições europeias 2009

O PS perdeu as eleições europeias e  os bombeiros do PS trataram de procurar apagar o fogo. E apagaram-no. Veja-se como ficaram as contas públicas e os aumentos de impostos que daí vieram para pagar a "salvação" da economia prometida em campanha.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 118

Cavaco chumba financiamento partidário

Há um ano atrás, o boneco que saiu foi este. Ilustrava um dos poucos momentos positivos, no meu pontos de vista, de Cavaco: o chumbo da intenção partidária, unânime (excepto do voto contra do socialista António José Seguro), em aumentar para um milhão de euros o  «financiamento pecuniário não titulado dos partidos políticos e das receitas provenientes de iniciativas de angariação de fundos», estabelecendo também «a possibilidade de os partidos obterem lucros nas campanhas eleitorais» e permitir o «aumento do limite das despesas de campanha na segunda volta das eleições para o Presidente da República».

A notícia e a autofagia da AR.

E as contas dos partidos vieram a demonstrar a razão de desejarem tal lei.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 118

dr strangelove almeida

Palavras para quê, a comparação só peca na questão capilar. A propósito de palavras, é impressão minha ou o Pai do País anda muito mais calado?

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 118

vital moreira

Tentativa de lotaria eleitoral pelo factor "coitadinho". A notícia.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Crónica de um alien mercúriano em viagem de negócios ao Real Massamá

De volta à rotina, batendo de chofre no dia-a-dia arejado pelo mesmo noticiário telejornativo passado simultaneamente  em três canais de televisão, hoje à hora de almoço.

Então, a nossa imparável equipa está na África do Sul? Tinha-me passado despercebido mas fico contente. Pena que não seja emitido um directoriznho ou uma entrevista com o brilhante Queiroz e, porque não, com os Seleccionados. Certo, compreendo que a situação do país seja dramática e que o estado das coisas ocupe os noticiários e a agenda do primeiro-ministro. Não deixará de me decepcionar, apesar de haver sempre uma primeira vez para tudo, se o chefe do governo não tenha nem por um momento suspenso a sua brilhante condução dos nossos destinos para um motivador aperto de mão aos nossos homens. É que eles vão para lá fora lutar pelo País, caramba.

Valha-nos ao menos o bom senso das televisões ao garantirem com os mesmo directos que nenhum impatriota perdesse este clímax em banais zappings. Obrigado.


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Mais vale rir – 117

earth day

Este boneco saiu com o texto seguinte.

Um apagão perto de si

Tudo começou numa campanha e alastrou à matéria, que agora também se tornou negra. Ainda não há reacções oficiais mas aqui no Fliscorno, nós sabemos. Foi naquela experiência no CERN em que ligaram o Grande Acelerador. Os circuitos de tunning, comprados numa loja de Massamá, estavam optimizados para a Vasco da Gama e, naturalmente, baralharam-se nos túneis da Suíça. Quando em Setembro do ano passado o disjuntor do acelerador ligou a fase ao neutro, um problema na ligação à terra criou uma disrupção cerebral na classe política portuguesa e fez o processo Freeport sair da gaveta, largando uma nublosa de poeira maior do que a Via Láctea que atingiu o Sol em cheio e a TVI em particular. Desde então, tem a campanha da matéria negra alastrado e hoje tornou-se mundial com o Cristo-Rei de Almada a ficar às escuras durante uma hora. Antecipa-se que a selecção da bola também adira à iniciativa e, é garantido, Portugal continuará sem ideias brilhantes, já que consomem electricidade demais para o novo designío nacional dos painéis solares anti-crise. Há uma campanha negra a decorrer, sim senhor, ele tem razão e sabe do que está a falar. Alguém, por favor, que acenda uma velinha.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Mais vale rir – 116

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Vejam-se as inúmeras vezes que a economia foi "salva" pelo governo e os rios de dinheiro que foram prometidos e digam lá se este boletim de voto não foi certeiro.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Ólhásenhora residente na freguesia de Paris (França)

Documento depositado na Comissão Nacional de Eleições

Ler aqui. E comparar com isto. A coisas promete.



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Mais vale rir – 115

O sótão da educação

Esse imenso mundo dos estudos, neste caso de recolha da legislação sobre educação. «Trabalho de João Pedroso é quase só fotocópias de diplomas legais (...). Os caixotes de papelão que guardam as pastas encontram-se no chão de uma sala poeirenta, vazia e fechada à chave, do 5.º andar do ministério, encostados a uma parede, sem qualquer uso ou préstimo» no Público.

«Particularmente volumoso, este índice, em Excel, ultrapassa as 450 páginas, sendo que mais de dois terços se referem ao período já coberto pelo índice 1986-2007. No período 1820-1900 são listados 29 diplomas, enquanto entre 1900 e 1974 são enumerados perto de 500 e de 1974 a 1986 aparecem cerca de 900.» novamente, no Público. Que se registe a exuberante verborreia legislativa. É no que a mania de que os problemas se resolvem com mais legislação.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Adjudicações directas ao longo da história portuguesa

Portucale:

Monarquia:

República:

Ditadura:
 

25 de Abril:

Sócrates:
 sócrates adjudicações directas



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A prova de que o PS virou "á" direita

A prova de que o PS virou "á" direita

daqui



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Mais vale rir – 114

tira o sal

O PS das leis dos costumes no seu esplendor.

(republicações, diariamente às 12h30, de bonecada antiga)



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Chular o turista

Entrada no Castelo de São Jorge aumenta 40 por cento e passa a custar sete euros

Esta atitude da CML não passa de

1. sacar a ferros 7 euros ao incauto turista, que pagará o preço dum bitoque para ver o mesmo que um postal apresenta e

2. fechar a cidade a quem nela vive ou por ela passa, que que viver em "Lisboa" é bem mais do que residir no conselho de Lisboa.

Sete euros? Francamente, há calçadas mais baratas.



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Sobre a "sondagem" anterior

Obrigado pelo vosso feedback, que acaba por ser uma forma de comunicar com quem por aqui passa. Não sei como é convosco, mas por mim nem sempre me apetece deixar um comentário e esta forma de interacção, na qual se inclui os "Likes" do Facebook e outros, é mais preguiçosamente deliciosa :)

Quanto às respostas obtidas, a chave totoloto será tornada pública no próximo sábado :) A maior parte das respostas é de quem já conhece parte da bonecada. Compreendo que possa ser tedioso para alguns ver a repetição mas, enfim, isto é feito em carolice e quando o engenho ou cronos não ajudam mais vale sacar algo do baú. Sobre a forma de fazer estes questionário, apresento a seguinte umas linhas de orientação.

Como fazer estas "sondagens":

Ir ao Google Documents e depois Criar Novo - Formulário:

 image

Depois é uma questão de preencher o formulário:

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O tipo de pergunta apresentada por ser diverso, desde texto livre, passando por escolhas múltiplas (exclusivas ou não). As perguntas tipo "Escala" servem para escolhas tipo "Bom, Razoável, Mau" e as escolhas tipo "Grelha" são como as de tipo escala mas com várias linhas na mesma pergunta.

Em "Adicionar Item" podem-se inserir mais elementos. A apresentação visual é escolhida em "Tema". O formulário pode ser enviado por mail. As respostas podem ser vistas na folha de cálculo ou em resumo gráfico. Em "Mais acções" - "Incorporar" é apresentado o HTML que pode ser colocado no blog (em modo de edição HTML, naturalmente) e também se pode editar a confirmação mostrada quando alguém preenche o formulário.

Depois de terminada a pergunta, clicar em "Concluído"  ver-se-á o aspecto da pergunta.

O formulário é criado com duas perguntas vazias. Apagar a segunda se esta não foi precisa. Passar com o rato por cima dos botões à direita para verem o que fazem.

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Acho esta funcionalidade do Google Docs interessante, não só para sondagens de opinião mas até para fazer testes de conhecimento. Mas neste caso falta uma parte fundamental que é a validação de identidade de quem está a fazer o teste. Não existindo actualmente, essa funcionalidade teria que ser adicionada por parte do informático de serviço, recorrendo a alguma imaginação (ocorrem-me umas ideias de como o fazer mas não é coisa para o utilizador ocasional). Como me parece que é uma funcionalidade interessante, talvez a Google a venha a incluir. Outro aspecto que falta é a contagem de tempo ao fazer o teste.